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“Se a mudança climática é a doença, a natureza é parte da cura”.

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
23/08/2024
em Colunas, ESG
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A integralidade do ser e da saúde planetária. “Se a mudança climática é a doença, a natureza é parte da cura”. Tim Christophersen, Coordinator of the UN Decade on Ecosystem Restoration

As empresas podem e devem ajudar acurar os males da sociedade, transformando a vida dos colaboradores, ao mesmo tempo em que geram mais lucro. Para isso, mais do que uma sociedade esclarecida, precisamos de líderes com valores mais sustentáveis e solidários.

Com líderes que intencionam gerar riqueza fazendo uma diferença positiva no mundo. Seja na área ambiental ou na área social, estamos há 6 anos de findar o prazo da Agenda 2030, um compromisso assumido pelos governos, mas que não será possível seu alcance sem o comprometimento do setor privado, em promover um desenvolvimento de valor compartilhado.

Para isso, uma profunda mudança de mentalidade precisa ocorrer, de antemão sabendo que estamos todos conectados. À exemplo da pandemia do Covid – 19 em que um vírus surgido em Wuhan, na China, em pouco tempo se espalhou e deixou o mundo em lockdown. O Homem da civilização moderna precisa se conscientizar que nós estamos inseridos e dependemos de um sistema ambiental, que anda dando sinais claros de que não podemos continuar utilizando os recursos renováveis em uma velocidade maior do que sua capacidade de regeneração.

A superexploração de recursos naturais possui consequências ambientais, como o desaparecimento de habitats essenciais para a fauna e a flora, levando a extinção de espécies; consequências econômicas como a erosão do solo fértil, aumentando o preço dos produtos; bem como na saúde, com menos sumidouro de carbono, aumentando a temperatura e a poluição planetária.

O desmatamento das florestas, somado a elevação das temperaturas preocupa pesquisadores da saúde, também pelo seu impacto na transmissão de doenças patogênicas. Quando ecossistemas desaparecem, maior será o risco de transmissão de patógenos para os humanos.

Com isso, desde a Rio -92, com a Agenda 21, já se falava na conservação como forma de garantir a continuidade da espécie humana sobre o planeta Terra. Atualmente, a Década da Restauração da ONU (Organização das Nações Unidas) é um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, para benefícios das pessoas e da natureza.

A Década da Restauração de Ecossistemas visa prevenir, interromper e reverter a degradação dos ecossistemas em todos os continentes e oceanos. Isso poderá ajudar a erradicar a pobreza, combater as mudanças climáticas e prevenir uma extinção em massa. Mas só terá sucesso se cada um fizer o seu papel. (Década da Restauração de Ecossistemas 2021 -2030).

Ecossistemas mais saudáveis, com maior riqueza da biodiversidade, produzem mais benefícios, como solos mais férteis, maior produtividade nas áreas de madeira e pesca, e maiores estoques de gases do efeito estufa.

Para isso, a restauração poderá acontecer de muitas maneiras – por meio do plantio ativo, por exemplo, ou da remoção de pressões para que a natureza possa se recuperar por si mesma. Segundo estudos da ONU, os benefícios econômicos de tais intervenções excedem 9 vezes os custos de investimentos, enquanto a inação é pelo menos 3 vezes mais cara. (Década de Restauração de Ecossistemas da ONU).

Moral da história: O Homem depende da natureza, dos serviços ecossistêmicos, que são os benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar do ser humano, bem como para as atividades econômicas.

Nisso, há um equilíbrio em tudo o que nos cerca. Homeostase, um equilíbrio dinâmico, auto ajustador pelas comunidades. Cada um desses sistemas, sejam grandes ou pequenas áreas, tem seu papel na regulação e manutenção do balanço ecológico da Terra.

Não basta, portanto, proteger espécies em particular. É preciso proteger o ecossistema como um todo, inclusive as espécies mais insignificantes ou repugnantes: todas têm um papel importante nesse equilíbrio. Cada ecossistema é completo em si, no sentido de garantir integralmente e de maneira peculiar a existência de um fluxo contínuo de matéria e energia. A interferência contínua nesse processo, por meio de frequentes e múltiplos impactos ambientais, podem levar a catástrofes, que seria o desequilíbrio total da biosfera (Branco, 1999).

Por isso, é fundamental colocar a biodiversidade no mesmo patamar de importância do carbono. Restaurar significa: reduzir os impactos das mudanças climáticas, recuperar serviços ecossistêmicos, reduzir os riscos de doenças, regular a temperatura.

Mesmo a compensação, ela tem limitações, por isso mesmo colocar a conservação da biodiversidade e fixação de carbono como prioritárias. Mas para isso, necessário haver uma mudança de paradigma.

Por décadas, extraímos recursos naturais, destruímos habitats críticos e geramos poluição. Essa relação de mão única é insustentável. Precisamos redefinir o equilíbrio: reinvestindo na natureza o máximo que extraímos dela.

É hora de reconhecer o valor da natureza e, ao invés de uma abordagem linear em que as coisas são usadas e descartadas, precisamos aplicar o pensamento circular onde as coisas são continuamente reaproveitadas. Questão de escolhas que fazemos.

Temos três crises planetárias – aquecimento global, perda da biodiversidade e poluição – sendo o consumo, o desperdício e a produção insustentáveis estando no centro destas crises. A manutenção do padrão de vida mundial com os sistemas econômicos atuais exigiria 1,7 planetas Terra.

Logo, precisamos de consumo e produção sustentáveis globais (SCP) e de economias circulares. Políticas que apoiem o Acordo de Paris, a agenda da biodiversidade e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. E de inovação, como elemento crucial.

Mais de 126 países já se comprometeram com metas líquidas zero até 2050. Mas, precisamos da adesão de cada setor, de cada empresa e de cada indivíduo, bem como o apoio total dos setores comercial e financeiro como um pré-requisito para enfrentar as três crises planetárias.

Como se conectar com iniciativas e campanhas globais?

  • As campanhas internacionais Business Ambition for 1.5°C e Raceto Zero são portas de entrada para empresas aderirem à iniciativa Science-Based Targets (SBTi) nos maiores níveis de ambição que a iniciativa propõe (alinhamento com 1.5º, que no longo prazo se traduz em neutralidade).
  • A SBTi é Iniciativa internacional do Pacto Global da ONU, CDP, WRI e WWF. Fornece diretrizes e ferramentas para empresas desenvolverem metas de redução de emissões de GEE alinhadas aos objetivos do Acordo de Paris. 
  • O Ambição Net Zero é um programa para guiar as empresas por uma jornada rumo ao estabelecimento de metas baseadas na ciência, seguindo as diretrizes e fundamentos do SBTi com ambição alinhada às campanhas internacionais pelo clima.

Portanto, agora é a hora e a vez da economia regenerativa. Modelos de negócios que reduzem seus impactos negativos e se propõem a gerarem impactos socioambientais positivos.

“Quando trabalhamos com a natureza, ela nos apoia. Quando trabalhamos contra a natureza, desmontamos o próprio sistema que nos protege”. Carlos Nobre Amazônia 4.0: um novo paradigma de desenvolvimento sustentável”.

Referências bibliográficas:

Branco, S. M. O meio ambiente em Debate. Edição revista ampliada. São Paulo: Editora Moderna, 1999. (Coleção polêmica).

Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021 -2030. Disponível em: https://www.decadeonrestoration.org/pt-br

Nobre, C. O caminho para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. AgroReset, 09/06/2021. In: https://agroreset.com.br/conteudos/o-caminho-para-o-desenvolvimento-sustentavel-da-amazonia/

ONU Programa para o Meio Ambiente. Década da Restauração de Ecossistemas. Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/explore-topics/ecosystems-and-biodiversity/o-que-fazemos/decada-da-restauracao-de-ecossistemas

Pacto Global Rede Brasil. Ambição Net Zero. Disponível em: https://www.pactoglobal.org.br/pg/ambicao-net-zero

Tags: EmpresasESGMeio AmbienteSustentabilidade
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