SETCERGS manifesta apoio ao projeto da nova Ponte dos Vales no Rio Taquari

Projeto da nova Ponte. Image: reprodução

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (SETCERGS) manifestou apoio institucional ao projeto da Ponte dos Vales, que prevê a construção de uma nova ligação entre Estrela e Cruzeiro do Sul, sobre o Rio Taquari. A proposta surge como resposta à cheia histórica de maio de 2024, que expôs a vulnerabilidade logística da região e impactou mais de 36 municípios.

A estrutura projetada terá 1.260 metros de extensão e um total de 3.120 metros com acessos, construída acima da cota de cheia máxima, garantindo segurança hidráulica. A intenção é de que a nova ponte seja um elo de integração entre o Vale do Taquari, o Vale do Rio Pardo, a Serra, o Planalto e as Missões, além de oferecer rota alternativa entre a BR-386 e a RS-287.

O superintendente institucional do SETCERGS, Eduardo Richter, destacou a importância do projeto para além da região dos Vales.

“É um projeto de extrema importância não apenas para a região, mas para todo o Rio Grande do Sul. A nova ligação funcionará como um anel viário, semelhante à BR-448 na Região Metropolitana, permitindo alternativas de tráfego, desafogando o trânsito urbano de Lajeado e criando rotas mais eficientes para motoristas que vêm de Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e de outras localidades em direção à BR-386 e Porto Alegre”, afirmou.

Na mesma linha, o diretor da Superintendência de Gestão e ESG do SETCERGS, Fábio Nicareta, reforçou o caráter estratégico da obra.

“A construção da nova ponte representa um marco para o Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo e para o Estado. Mais do que uma obra de engenharia, trata-se de um investimento vital para a economia regional, que concentra indústrias, agronegócio e serviços de grande porte. A ponte permitirá redistribuir o tráfego, evitar gargalos e ampliar a mobilidade logística entre diferentes polos econômicos”, declarou.

Entre os impactos esperados, destacam-se o aumento da segurança viária e da resiliência em casos de enchentes e acidentes, o desafogo do tráfego na BR-386 e nas rodovias RS-129 e RS-130, além de benefícios para empresas de transporte e logística. A obra também deve reduzir custos operacionais, fomentar o turismo, atrair novos empreendimentos e preservar a operação do aeródromo regional, sem grandes impactos ambientais.

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