Setor privado dos EUA adiciona 37 mil empregos em maio, abaixo das projeções

Criação de vagas no setor privado dos EUA fica abaixo do esperado em maio, aponta relatório da ADP

O setor privado dos Estados Unidos criou significativamente menos vagas de trabalho do que o previsto em maio, de acordo com o Relatório Nacional de Emprego da ADP divulgado nesta quarta-feira (4). O levantamento indicou a abertura de apenas 37 mil postos no mês passado, um resultado bem inferior à expectativa de economistas consultados pela Reuters, que previam a criação de 110 mil vagas.

O número de abril também foi revisado para baixo, passando de 62 mil para 60 mil vagas. O relatório da ADP, elaborado em parceria com o Stanford Digital Economy Lab, é divulgado como uma prévia do relatório oficial de emprego do governo, que será publicado na sexta-feira. Contudo, a ADP ressalta que não há uma correlação direta entre os dois levantamentos.

O mercado de trabalho americano continua a demonstrar sinais de perda de força, em um contexto de incerteza econômica impulsionada, em parte, pelas tarifas comerciais. Dados governamentais divulgados na terça-feira mostraram que, em abril, havia 1,03 vaga de emprego disponível para cada pessoa desempregada, um número ligeiramente alterado em relação a março.

Uma pesquisa da Reuters aponta para uma expectativa de criação de 120 mil vagas no setor privado em maio, após as 167 mil registradas em abril. A estimativa para o total de vagas fora do setor agrícola é de 130 mil, ante as 177 mil de abril. A taxa de desemprego é projetada para permanecer em 4,2%.

Em contraste com o ritmo de criação de vagas, o relatório Jolts, divulgado na terça-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA, revelou que o número de aberturas de postos de trabalho subiu para 7,391 milhões em abril.

Este resultado superou as projeções de analistas consultados pela FactSet, que esperavam 7,1 milhões de novas vagas. O número de março também passou por uma leve revisão para cima, de 7,192 milhões para 7,2 milhões de vagas.

*Com informações da Reuters

Sair da versão mobile