A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) Global Ratings aumentou a nota de crédito do Brasil de “BB-”, para “BB”, com trajetória estável. Em nota, a S&P informou que a aprovação da reforma tributária foi um dos fatores chave para elevar a avaliação – o que não acontecia em 12 anos.
“Elevamos os ratings de longo prazo em escala global do Brasil após a recente aprovação de uma reforma tributária. Embora seja implementada gradualmente, a reforma representa uma revisão significativa do sistema fiscal e traduzir-se-á provavelmente em ganhos de produtividade a longo prazo”, disse a agência em nota.
A S&P já indicava que elevaria a nota do Brasil desde junho, já que concedeu uma perspectiva positiva no período. A última vez que a agência aumentou a avaliação foi em 2011, em que o país passou de BBB- (que garante que o país não dará calote na dívida pública), para BBB. Contudo, ao longo dos últimos anos o Brasil teve a nota rebaixada.
A atual nota se aplica ao segundo grau de rating da S&P. O primeiro nível é o rating “com grau de investimento”, com notas de “AAA” até “BBB-”, o segundo, chamado de “grau especulativo” em que o Brasil está, é composto de notas que vão de “BB+”, até “B-”. Por fim, o último rating é de “ativos vulneráveis e de não pagamento”, que possui notas de “CCC” até “D” – a pior nota possível.