“Não é sobre tecnologia. É sobre salvar vidas, otimizar processos e transformar o jeito como a indústria opera”. Assim resumiu Túlio Cerviño, CEO da Trackfy, após a participação da startup baiana no Bahia Oil & Gas Energy 2025.
Foram três dias intensos, mais de 12 mil visitantes circulando pelos corredores e, no meio disso tudo, a Trackfy participou na Arena Inovação com três palestras próprias e mais duas com clientes, que atraíram executivos, engenheiros e especialistas ávidos por entender como a Internet das Coisas (IoT) já está redefinindo a segurança e a produtividade no setor de petróleo e gás.
“Saímos do evento com a certeza de que estamos no caminho certo”, celebrou Cerviño. “Mostramos que não é teoria: nossas soluções estão gerando impacto real, com números expressivos”.
Impacto, aliás, foi uma palavra recorrente durante a presença da empresa na feira. A empresa apresentou cases robustos que ilustram bem o poder da tecnologia aplicada à indústria: como casos de aumento de 67% na produtividade, redução de 25% no tempo necessário para a retirada de permissões de trabalho e um expressivo corte de 50% no tempo de evacuação em emergências.
“Quando dizemos que a IoT salva vidas, é disso que estamos falando: em uma situação de emergência, cada segundo conta. Menos tempo para evacuar um ambiente de risco significa aumentar significativamente a segurança para os colaboradores. Da mesma forma, tornar mais eficiente a autorização de trabalhos ajuda a minimizar a exposição a situações perigosas”, explica o CEO.
Além dos números, a Trackfy apresentou como suas soluções de monitoramento em tempo real e análise de dados são capazes de antecipar incidentes e otimizar processos.
Para Cerviño, participar do Bahia Oil & Gas Energy 2025 não foi apenas uma vitrine, mas um termômetro, e os dados da Juniper Research confirmam isso: “O mercado está aquecido. A previsão de crescimento da base de dispositivos conectados na indústria, de 17,7 bilhões para 36,8 bilhões até o ano que vem, confirma isso. E o Brasil tem um papel central nesse movimento, com potencial para gerar US$ 200 bilhões anuais com IoT a partir de 2025”, comenta.
Com o auditório lotado e visitantes curiosos pelos detalhes técnicos, a empresa mostrou como a digitalização não é mais uma promessa distante, mas uma realidade concreta que transforma o dia a dia de quem está no chão de fábrica ou no meio do canteiro de obras.
“A digitalização é a nossa nova fronteira: é onde o físico encontra o digital, e dali surgem novas formas de trabalhar, mais seguras e eficientes. Participar deste evento foi uma chance de compartilhar nossas experiências, ouvir o que o mercado está buscando e, claro, aprender também”, afirma Cerviño.
“A nossa missão nunca foi somente pela tecnologia. É sobre proteger vidas, evitar sinistros e garantir que cada colaborador volte para casa em segurança no fim do dia, enquanto tornamos a nossa indústria mais competitiva”, reforça Túlio.
Para ele, a presença no evento foi mais do que uma oportunidade de expor inovações: foi um espaço para reafirmar o compromisso da empresa com a segurança, a eficiência e o bem-estar no setor industrial. “Quando implementamos nossas soluções, não estamos apenas otimizando processos, estamos cuidando das pessoas, antecipando riscos e criando ambientes mais seguros e produtivos. Essa é a essência da nossa tecnologia”, conclui.
