A Driva, startup fundada e sediada em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), consolidou-se como referência nacional em inteligência comercial aplicada a vendas B2B. Com mais de 15 mil empresas atendidas no país e soluções próprias de automação e inteligência de dados, a empresa projeta dobrar seu faturamento até o final de 2025 e abrir ao menos 60 novas vagas em áreas como engenharia de dados, vendas e tecnologia.
Criada por Patrick de César Francisco, engenheiro eletrônico formado pela UTFPR com formações complementares em Stanford, Harvard e no Karlsruher Institut für Technologie (KIT), a Driva atua com base em uma proposta clara, que é eliminar a ineficiência na prospecção comercial e tornar o processo de vendas mais estratégico, previsível e escalável. “A missão da Driva sempre foi transformar a maneira como as empresas abordam o processo de vendas. Queremos permitir que os times comerciais atuem com mais dados, mais automação e menos tarefas operacionais. Isso gera não só eficiência, mas impacto direto na receita”, afirma o CEO.
Lançada em junho de 2025, a nova versão da plataforma trouxe um diferencial: a integração de um copiloto de inteligência artificial ao WhatsApp. Com ele, os vendedores conseguem localizar empresas por CNPJ ou geolocalização e acessar dossiês personalizados em menos de dois minutos, reduzindo drasticamente o tempo gasto na preparação de abordagens comerciais.
A tecnologia cruza dados públicos e bases específicas, oferecendo informações como segmento, porte, localização, presença digital, comportamento de compra e até movimentações jurídicas. Com isso, equipes de vendas recebem sugestões personalizadas de abordagem com base em sinais avançados de intenção de compra.
Segundo Patrick, ainda é comum que times comerciais desperdicem tempo com listas genéricas e contatos pouco qualificados. “Queremos mudar essa lógica. Hoje, vender com previsibilidade exige leitura de mercado em tempo real e decisões baseadas em dados concretos. A tecnologia entra como apoio, mas o foco está em entregar contexto e inteligência para cada abordagem”, explica.
O crescimento da startup não se limitou ao setor de tecnologia. Desde 2024, a startup ampliou sua atuação em segmentos tradicionalmente menos digitalizados, como indústria, distribuição, agronegócio e serviços. A sócia da empresa e Chief Revenue Officer (CRO), Lívia Alves, destaca que a estruturação da venda ainda é um gargalo para muitas empresas B2B. “Quando o vendedor sabe com quem falar e em que momento abordar, a taxa de conversão sobe e o ciclo de vendas encurta. Nosso papel é destravar esse processo com dados e automação”, pontua.
Além da automação da prospecção, a Driva se diferencia por integrar suas soluções aos CRMs e ERPs dos clientes, promovendo um fluxo contínuo entre inteligência de mercado, geração de leads e engajamento comercial.
De olho em 2025, a empresa mantém como meta tornar-se o principal player brasileiro em inteligência comercial. Para isso, aposta na evolução contínua da tecnologia, crescimento da base de clientes e consolidação de sua atuação como ferramenta indispensável para empresas B2B que buscam previsibilidade de receita. “Estamos mudando a lógica da prospecção comercial com tecnologia nacional aplicada de forma prática no dia a dia”, conclui Patrick.