O Grupo Pact Insights tem se destacado ao atacar de frente um dos maiores gargalos do setor corporativo brasileiro: o passivo judicial trabalhista. Com uma solução que combina diagnóstico financeiro, compliance e negociação estratégica, a legaltech Pact — carro-chefe do grupo — já intermediou mais de 2 mil acordos nos últimos três anos, movimentando um risco de mais de R$ 1 bilhão com o envolvimento de mais de 700 advogados. Em 2024, o grupo faturou R$ 13,5 milhões e projeta alcançar R$ 20 milhões em 2025, crescimento impulsionado não só pela Pact, mas também pela Legal Insights, empresa adquirida em 2023 para turbinar a frente de tecnologia e gestão de dados.
O fundador e CEO da Pact, Lucas Pena, conta que a ideia de tirar a negociação trabalhista “do piloto automático” nasceu da sua vivência no mercado financeiro e das frustrações que ouvia de advogados: “As empresas pediam para empurrar os processos para frente, sem nunca avaliar o valor real de um acordo. Eu sabia que era possível trazer compliance e visão financeira a essas negociações.” Foi assim que, ao criar um sistema proprietário capaz de cruzar informações dos tribunais com dados internos dos clientes, a Pact passou a oferecer um diagnóstico preciso sobre quais casos valem ser negociados e em que condições.
“A ausência de uma cultura de negociação judicial no Brasil faz com que as empresas desembolsem, todos os anos, mais de R$ 40 bilhões apenas em ações trabalhistas. Podemos transformar essa realidade. Somos especialistas em negociações, e nosso objetivo é obter acordos para reduzir as despesas das empresas com passivos judiciais”, argumenta o CEO.
Em vez de cobrar honorários fixos ou por hora, a legaltech adota remuneração 100% baseada no sucesso: só recebe se gerar economia para o cliente. Essa espinha dorsal de incentivo já rendeu resultados contundentes em diversos setores. No segmento hospitalar, por exemplo, a startup converteu 547 processos em acordos e poupou R$ 22,9 milhões ao seu cliente.
Já no ferroviário, foram 276 casos que somaram R$ 65 milhões de economia, e no de telecomunicações, 212 acordos com R$ 57,5 milhões de redução de despesa. “Nosso modelo faz o trabalho de casa: validamos cada processo, prezamos pela viabilidade financeira e conduzimos as tratativas diretamente com os escritórios adversos”, explica Pena.
A virada tecnológica ocorreu em 2023, quando a Pact adquiriu a Legal Insights, inicialmente um aplicativo de gestão documental. Hoje, ela oferece soluções de inteligência jurídica, agregando dados de tribunais, bancos e operações internas das empresas, alimentando algoritmos de inteligência artificial que automatizam tarefas como cálculo de depósitos judiciais e monitoramento de prazos. “Ao integrar a Legal Insights, ganhamos muito em capacidade operacional”, diz Lucas Pena, referindo‑se ao time de quase 50 colaboradores do Grupo que passou a adentrar acordos da esfera cível esse ano.
Os resultados falam por si: em diferentes setores, a Pact já poupou dezenas de milhões em despesas judiciais. Com grandes players em sua carteira — iFood, Magalu, AeC, CVC, TotalExpress, SulAmerica e MachadoMeyer —, o Grupo Pact Insights se consolida num momento em que a Justiça no Brasil está se digitalizando e as empresas buscam uma governança robusta para atender auditorias de ESG e evitar escândalos trabalhistas. “Se hoje a Justiça oferece mais segurança jurídica para as empresas, por que não aproveitar para negociar?”, indaga Pena, referindo‑se à reforma trabalhista de 2017. Nesse mercado, a organização já é vista como especialista em lidar com grandes montantes e entregar economias substanciais.
Para este ano, o Grupo Pact Insights volta seus esforços para ampliar ainda mais a carteira de clientes. “Nossa remuneração só existe se comprovarmos economia para o cliente. Esse alinhamento de interesses sustenta nossa expansão e a confiança do mercado”, afirma Lucas Pena. Com uma metodologia inédita e tecnologia proprietária, a organização está mostrando como transformar a gestão de passivos trabalhistas no Brasil.