A Suprema Corte dos Estados Unidos demonstra inclinação para validar uma lei que exige a venda do TikTok ou, na ausência dessa medida, seu banimento no país, conforme reportado pelo jornal The New York Times.
Embora alguns juízes tenham levantado preocupações sobre um possível conflito da lei com a Primeira Emenda da Constituição, que proíbe a criação de leis que restrinjam a liberdade de expressão, a maioria dos magistrados pareceu convencida de que a legislação se concentra na propriedade da plataforma.
O governo dos Estados Unidos apresentou duas razões principais para justificar a lei: combater a desinformação supostamente disseminada pela China e evitar que o país asiático colete informações privadas de cidadãos americanos.
Os juízes exploraram as implicações práticas de uma decisão contra o TikTok e discutiram a possibilidade de que isso pudesse fornecer o incentivo necessário para convencer a ByteDance, empresa-mãe do TikTok, a buscar a vender o aplicativo.
A corte colocou o caso em pauta de maneira excepcionalmente rápida. É provável que ele emita uma decisão até o final da próxima semana. A sentença será uma das mais importantes da história recente, já que o TikTok se tornou um fenômeno cultural utilizado por milhões de americanos.