A Target, gigante varejista americana, divulgou nesta quarta-feira (21) um balanço que revela um lucro líquido de US$ 1,04 bilhão em seu primeiro trimestre fiscal, encerrado em 3 de maio. O resultado representa uma queda significativa em relação aos US$ 2,03 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, além de ficar abaixo do consenso da FactSet, que previa US$ 1,61 bilhão. O lucro ajustado por ação foi de US$ 1,30.
A receita da empresa também apresentou declínio, caindo 2,8% em relação a 2024, totalizando US$ 23,8 bilhões. Esse valor ficou aquém da expectativa da FactSet, que era de US$ 24,2 bilhões. As vendas líquidas no período foram de US$ 23,8 bilhões, menor que os US$ 24,5 bilhões de 2024.
Em resposta aos resultados, a varejista reduziu sua projeção de lucro ajustado por ação para o ano fiscal de 2025, estimando agora uma faixa entre US$ 7 e US$ 9, abaixo da projeção anterior de US$ 8,80 a US$ 9,80. O novo ponto médio da faixa, US$ 8, também está abaixo da projeção de US$ 8,34 por ação.
De acordo com Jim Lee, diretor financeiro da Target, a perspectiva revisada leva em consideração “o impacto esperado das tarifas e um ambiente de gastos do consumidor mais fraco”. Ele afirmou que a empresa está “trabalhando arduamente” para minimizar o impacto total das tarifas.
Brian Cornell, CEO da Target, destacou que diversos fatores contribuíram negativamente para as vendas da empresa. Entre eles, ele citou a incerteza tarifária, a menor confiança do consumidor, a fraca demanda por itens discricionários e boicotes relacionados à decisão da empresa de reverter certas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.