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Home Economia

Tensão com desigualdade de renda está entre as principais tendências mundiais, revela Ipsos

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
03/12/2025
em Economia
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As grandes desigualdades de renda e riqueza foram reconhecidas como altamente prejudiciais e como uma das tendências mais significativas na 9ª edição da pesquisa Ipsos Global Trends, que entrevistou mais de 33 mil pessoas em 43 países, incluindo o Brasil.  O levantamento mostra que os cidadãos estão atentos à desigualdade social: para 78% dos entrevistados na média dos países (84% no Brasil), há uma percepção que a grande diferença de distribuição de renda é ruim para a sociedade.

A riqueza concentrada aumentou três vezes mais rápido no ano passado do que no ano anterior. Espera-se que o primeiro trilionário surja nos próximos anos. Diante do fenômeno, a Global Trends revela que 7 em cada 10 pessoas (71%) acreditam que a economia de seu país é pensada para favorecer os ricos e poderosos. No Brasil esse percentual é ainda maior: quase 8 em cada 10 entrevistados (79%) concordam com a afirmação.

Já o orgulho com relação ao país caiu 1 ponto percentual no último ano no Brasil, totalizando 66%, na direção oposta do restante da América Latina, cuja média de satisfação com o próprio país cresceu 4 p.p., atingindo 72% na média da região.

A cobrança também se estende às empresas privadas. Para 85% dos brasileiros, as empresas têm o dever de contribuir para a sociedade, não apenas lucrar. No Brasil, a criticidade é ainda mais alta entre as gerações mais nova (16-24 anos) e a mais velha (55-74 anos), com 88% e 89%, respectivamente. Questionados sobre a confiança em líderes empresariais, o Brasil apresentou uma grande queda de 8 p.p. na avaliação deste ano, com 37% dos respondentes indicando que acreditam que eles dizem a verdade, enquanto 53% não acreditam em seus discursos.

“Os principais fatores de desigualdade nas sociedades continuam a ampliar divisões. Isso está criando um contraste cada vez mais acentuado entre a pobreza injusta e a riqueza das elites globais. Esse estresse social fragilizou estruturas tradicionais e estimulou o surgimento de novas ideologias e lealdades”, afirma Marcos Calliari, CEO da Ipsos.  

Embora a pesquisa demonstre que todas as formas de divisão continuam sendo uma preocupação global, a imigração é onde se percebe a maior mudança, ano após ano.

Quando perguntados se há imigrantes demais em seu país, 73% concordam no Brasil, uma taxa 6 p.p. mais alta do que a registrada em 2024. Essa percepção entre os brasileiros é maior entre mulheres (76%), pessoas na faixa de 35 a 44 anos (81%), de baixa renda (75%) e baixo nível escolar (84%). Por outro lado, 61% dos brasielrios concordam que a imigração tem um impacto positivo na sociedade de seu país (45% na média global).

A incerteza econômica, os conflitos e os desastres naturais continuam impulsionando o aumento da imigração. Um em cada 27 pessoas no mundo é agora um imigrante internacional. “Esse continua sendo um tópico altamente emocional e polarizador nas sociedades pelo mundo, e onde os políticos têm sido capazes de apresentar argumentos populistas persuasivos. Vale uma ressalva que o termo ‘imigrante’ no Brasil, na interpretação de parte expressiva dos entrevistados, nem sempre faz alusão apenas aos imigrantes contemporâneos. Quando perguntados, muitos ainda têm em mente as grandes ondas migratórias dos séculos 19 e 20, por isso os números brasileiros raramente refletem de maneira tão fidedigna esta pauta”, analisa Calliari.

As medidas do governo Trump para redefinir a política comercial também trouxeram um impacto com relação à incerteza econômica, que levaram a população a questionar o valor da globalização. A pesquisa demonstra que globalmente 64% dos entrevistados afirmam que a globalização é boa para o seu país (75% no Brasil), mas na América Latina esse número caiu 3 p.p. de um ano para outro, atingindo 69%. No Brasil, a globalização tem menor aceitação entre jovens (66%), pessoas de baixa renda (65%) e de baixa escolaridade (70%).

A tendência denominada “Sociedades fragmentadas” revela ainda um crescimento de conflitos familiares. Enquanto 61% dos entrevistados dizem enfrentar cada vez mais esse problema por não compartilharem os mesmos valores de seu núcleo familiar, no Brasil o número teve um aumento de 3 p.p. em relação ao ano anterior, bem acima do número global, que é de 47%. Esta pergunta, aliás, é uma das que os brasileiros mais se destacam. Entre os 43 países, o Brasil é a 4ª nação que mais cita os conflitos familiares por diferenças ideológicas, atrás apenas de Emirados Árabes (69%), Índia (65%) e África do Sul (62%).

Olhando novamente para o Brasil, os conflitos são mais apontados entre homens (63%), pessoas na faixa de 35 a 44 anos (67%), de baixa renda (70%) e menor nível de escolaridade (71%).

Ao todo, a pesquisa Global Trends monitora nove tendências: além das duas apresentadas acima, Fraturas da Globalização e Sociedades Fragmentadas, traz dados sobre outras sete: Convergência Climática, Deslumbramento Tecnológico, Saúde Consciente, Retorno aos Modelos Antigos, Novo Niilismo, Fuga para o Individualismo e O Poder da Confiança.

Acesse o estudo aqui.

Metodologia

A pesquisa foi realizada em 43 países pela Ipsos em sua plataforma on-line Global Advisor entre sexta-feira, 23 de maio, e sexta-feira, 6 de junho de 2025. A Ipsos entrevistou um total de 33.083 adultos de 18 a 74 anos no Canadá, República da Irlanda, África do Sul, Turquia e Estados Unidos, de 20 a 74 anos na Tailândia, de 21 a 74 anos em Singapura, e de 16 a 74 anos em todos os outros países.

No Brasil, a amostra consiste em aproximadamente 1.000 indivíduos. Os dados são ponderados para que a composição da amostra de cada país reflita melhor o perfil demográfico da população adulta de acordo com os dados do censo mais recente.

A precisão das pesquisas online da Ipsos é calculada usando um intervalo de credibilidade, sendo que uma pesquisa com N-1.000 tem precisão de +/- 3,5 pontos percentuais e uma pesquisa com N-500 tem precisão de +/- 5,0 pontos percentuais. Para mais informações sobre o uso de intervalos de credibilidade pela Ipsos, visite o site da Ipsos.

Tags: Desigualdade econômicaIPSOSMercadorendaTensão
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