TETO alcança marca de 5 mil famílias atendidas com moradias

Cinco mil famílias deixaram para trás as condições precárias e passaram a viver em casas mais seguras

A TETO Brasil alcançou a marca histórica de 5 mil famílias beneficiadas com moradias emergenciais, fruto de quase duas décadas de trabalho incansável para transformar a realidade das comunidades mais vulnerabilizadas do Brasil. A entrega da moradia 5 mil aconteceu na comunidade Caqui, em Diadema, no último sábado (14). 

“A moradia é o direito que sustenta todos os outros, por isso alcançar uma marca tão expressiva é extremamente importante, não só para a TETO, mas para o movimento de construção de uma sociedade justa e sem pobreza, comemora Camila Jordan, diretora executiva da TETO Brasil. “Cada moradia que a gente ergue é uma vitória contra a invisibilidade de pessoas que ainda vivem em condições muito, mas muito vulneráveis. É uma solução emergencial, claro, mas é também uma oportunidade essencial para quem luta diariamente para conquistar direitos básicos”, destaca Jordan.

A missão da organização que nasceu no Chile e hoje está não só no Brasil, mas em outros 18 países da América Latina é, em 2030, alcançar a marca de 1 milhão de pessoas atendidas. “Queremos mobilizar 2 milhões de pessoas voluntárias e com elas transformar a qualidade de vida de 1 milhão de pessoas; para que nenhuma delas tenha que viver em uma casa sem chão, porta, paredes, janelas ou banheiro”, explica Layanne Paixão, Gerente de Operações da TETO Brasil.  

O sucesso do trabalho desenvolvido nas comunidades precárias é sustentado pela união de forças entre diversos atores. “Nada disso seria possível sem a força de vontade e disposição do nosso voluntariado, dos nossos parceiros, das lideranças comunitárias que acreditam na TETO e todos que doam financeiramente para transformar as realidades”, aponta Camila.

Além de construir moradias e soluções de infraestrutura, uma parte importante do trabalho da TETO é dar visibilidade às favelas e comunidades mais invisibilizadas do país, classificadas como hipervulnerabilizadas, dada a completa ausência de acesso a direitos e estruturas básicas.

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