A TIM comunicou ao mercado a renúncia de Herculano Aníbal Alves ao cargo de membro do seu Conselho de Administração, com a saída efetivada a partir de 1º de dezembro de 2025. Em decorrência da vacância, o Conselho de Administração da companhia elegeu Denísio Augusto Liberato Delfino para preencher a posição.
Delfino, de nacionalidade brasileira, é um executivo com vasta experiência no mercado financeiro. Seu currículo inclui passagens notórias como CEO da BB Asset Management e como diretor na Previ, que é o maior fundo de pensão do Brasil.
O novo membro do colegiado da TIM construiu uma carreira de mais de duas décadas no Banco do Brasil, atuando em áreas estratégicas como Governança Corporativa, Mercado de Capitais e Private Banking. Além de sua trajetória no setor financeiro, Delfino também possui experiência no setor público, tendo prestado serviços junto ao Ministério da Fazenda.
A entrada de Denísio Augusto Liberato Delfino a partir de 1º de dezembro de 2025, em substituição a Herculano Aníbal Alves, reforça a experiência do colegiado em governança corporativa e mercado financeiro.
O Conselho é composto por membros efetivos, incluindo o CEO da companhia (que também é membro do Conselho), membros ligados ao acionista controlador e membros independentes. Incluem nomes como Nicandro Durante (Membro independente), Flavia Maria Bittencourt (Membro independente), Gesner José de Oliveira Filho (Membro independente), entre outros, como Gigliola Bonino e Claudio Giovanni Ezio Ongaro. Os mandatos dos administradores são unificados e têm duração de dois anos, permitida a reeleição.
A TIM demonstrou um crescimento robusto em sua lucratividade no 3T25. A companhia registrou um Lucro Líquido de R$ 1,2 bilhão, o que representa um crescimento expressivo de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior (3T24). Este resultado veio ligeiramente acima da expectativa média dos analistas do mercado, que projetavam um lucro em torno de R$ 1,1 bilhão.
A receita líquida totalizou R$ 6,7 bilhões, o que implica em um aumento de 4,5% no período. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela expansão da receita de serviços, que é o foco principal da empresa. Este indicador, que reflete a geração de caixa operacional ajustada, alcançou R$ 2,712 bilhões, marcando um avanço de 8,3% na comparação anual.
A robustez dos resultados permitiu à TIM manter uma forte geração de caixa. O fluxo de caixa operacional livre totalizou R$ 1,82 bilhão, com um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, sustentado pela expansão do EBITDA e uma dinâmica positiva no capital de giro.









