A alopecia androgenética, conhecida por ser uma das principais causas de queda de cabelo em homens e mulheres, é uma condição que provoca o afinamento dos fios e leva à calvície em graus variados. Apesar de comum, a perda de cabelo associada a essa condição tem tratamentos eficazes, especialmente com o avanço do transplante capilar, que oferece alternativas duradouras e resultados cada vez mais naturais.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a alopecia androgenética está entre as 10 queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos entre pacientes de 15 a 39 anos, afetando cerca de 42 milhões de pessoas no Brasil.
Dr. Stanley Bittar, CEO da Stanley’s Hair, empresa presente no segmento de transplante capilar, explica a relevância dos novos procedimentos para quem convive com essa forma de alopecia. “Ela afeta muitas pessoas e, muitas vezes, causa um impacto psicológico importante. A tecnologia atual nos permite oferecer resultados que vão além das expectativas de nossos pacientes, com um processo minimamente invasivo e uma recuperação rápida”, afirma o especialista.
Alopecia e os avanços no tratamento
A alopecia androgenética é caracterizada pela ação dos hormônios andrógenos, que afetam os folículos capilares e levam ao afinamento progressivo dos fios. Esse processo é influenciado pela genética, sendo hereditário e, por isso, irreversível sem intervenções adequadas. Entre os tratamentos disponíveis, o transplante capilar surge como uma solução para restaurar a densidade e a aparência natural do cabelo.
Segundo Bittar, a evolução da tecnologia é fundamental para o sucesso do transplante capilar. Ele explica que a técnica mais moderna, chamada de FUE (Follicular Unit Extraction), consiste em retirar unidades foliculares uma a uma da área doadora, evitando cicatrizes lineares e possibilitando um resultado natural. “A técnica FUE é uma revolução para o transplante capilar. Ela nos permite colocar os fios de forma individualizada, respeitando a direção e a densidade naturais do cabelo”, detalha Bittar.
Além da FUE, o especialista destaca o uso de robótica em transplantes capilares como um dos avanços mais recentes no campo. O sistema robótico Artas, por exemplo, realiza mapeamentos precisos do couro cabeludo, garantindo uma extração e implantação dos folículos com maior precisão. “A robótica trouxe uma precisão que antes era impossível. Conseguimos evitar desperdícios de folículos e oferecer uma taxa de sucesso muito maior no transplante”, comenta o CEO da Stanley’s Hair.
Cuidados após o procedimento e manutenção dos resultados
Após o transplante, Bittar reforça que a manutenção é fundamental para prolongar os resultados e evitar novas quedas. Para isso, ele recomenda que os pacientes sigam tratamentos complementares, como o uso de medicamentos para controlar a ação hormonal nos folículos, além de sessões de laserterapia, que estimulam a circulação sanguínea e fortalecem os fios implantados.
A adoção de cuidados no dia a dia, como evitar o estresse e manter uma alimentação equilibrada, também é importante para conservar os resultados do procedimento. “Após o transplante, o acompanhamento é essencial. O tratamento precisa ser contínuo para evitar que os fios voltem a cair. Nossa equipe orienta cada paciente de acordo com suas necessidades para assegurar a eficácia e a durabilidade dos resultados”, afirma Bittar.
A alopecia androgenética pode ser um desafio, mas os avanços tecnológicos no transplante capilar trouxeram novas esperanças para quem deseja recuperar a autoestima. “Estamos em um momento revolucionário na medicina capilar, onde podemos devolver aos nossos pacientes a confiança de ter novamente um cabelo natural e saudável. É muito gratificante ver como o transplante capilar transforma a vida das pessoas, proporcionando mais do que estética, mas qualidade de vida”, conclui Stanley Bittar.