Trope firma parceria com ABMP e Cufa Bahia para educar a Geração Z

A primeira ação foi realizada durante o Scream Festival, onde o objetivo principal era profissionalizar jovens para que pudessem atuar como criadores de conteúdo digital

A Trope, consultoria de geração Z que ajuda marcas a rejuvenescerem suas estratégias de negócio, segue firme com o Tête-a-Z, iniciativa de cunho social que tem como principal objetivo educar pessoas pertencentes às gerações Z e Alpha. Desta vez, a parceria está sendo realizada com a Associação do Mercado Publicitário (ABMP) e a Central Única das Favelas (Cufa), da Bahia, e já foi possível educar quinze jovens em uma trilha de aprendizagem, onde a etapa final garantiu certificado entregue pelo prefeito da cidade de Salvador, Bruno Reis.

A parceria entre Trope e Cufa Bahia começou a partir do evento Scream Festival, realizado pela ABMP, que aconteceu recentemente em Salvador. O presidente da Associação, Lucas Reis, fez o convite para Luiz Menezes, fundador da Trope, participar de um dos painéis, onde o tema debatido foi ‘Creators Economy: as oportunidades do mundo dos influenciadores’. Além disso, a Trope realizou uma mentoria para os jovens da Geração Z.

Luiz acredita que essas iniciativas são essenciais para a profissionalização da GenZ. “Os creators devem cobrar das marcas impacto e melhora da educação dos profissionais, enquanto as  marcas precisam colocar essa questão dentro do orçamento. Enquanto não existir uma parte do investimento destinado a letramento digital, não vai haver progresso e é nossa missão conseguir mudar esse cenário”, afirma.

Recentemente, Pedro Tourinho, que é Secretário Municipal da Cultura de Salvador, fez um desabafo por meio de sua rede social no LinkedIn sobre a falta de incentivos e investimentos em iniciativas de fomento ao mercado soteropolitano da cidade, o que demonstra uma precariedade por parte dos anunciantes em apoiar financeiramente eventos produzidos por e para pessoas negras no Brasil.

Por essa razão, Luiz explica que é importante trazer um olhar cauteloso para a situação. “Ter a oportunidade de participar do Scream Festival, palestrando e fazendo mentoria para os jovens foi muito significativo. Pela primeira vez, uma ação do Tête-a-Z foi levada para fora do eixo São Paulo – Rio de Janeiro, saindo da região sudeste, o que é super importante para ajudar no processo de tornar visível outros lugares do nosso país que também possuem demandas quanto a profissionalização da GenZ”, ressalta.

Para Lucas Reis, que lidera a ABMP, realizadora do Scream Festival, esse é só o início de uma parceria que tende a render bons frutos. “É essencial conectar os jovens, especialmente jovens negros, com oportunidades profissionais. O mundo da creator economy oferece perspectivas reais de geração de renda de forma sustentável no longo prazo, e uma capacitação como esta habilita estes jovens a adentrarem neste mundo e trilharem seus caminhos”, finaliza.

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