Trump afirma que anunciará indicado ao Fed no início de 2026

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alterou seu cronograma e afirmou que o indicado para presidir o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, deve ser anunciado apenas no começo do próximo ano. O novo prazo mantém elevada a expectativa sobre a sucessão, contradizendo a declaração anterior do secretário do Tesouro, Scott Bessent, que havia prometido um nome até o Natal deste ano.

A especulação em torno do cargo se intensificou, mas nos mercados de apostas, o diretor do Conselho Nacional Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, continua sendo o nome mais cotado. Trump aproveitou para esclarecer que Bessent, que antes era considerado seu favorito, “não quer o cargo”.

O presidente voltou a pressionar publicamente o Fed por uma política monetária mais frouxa. Ele mencionou até o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, como um defensor de sua visão: “Até Jamie Dimon disse que Jerome Powell deveria reduzir as taxas de juros”, declarou Trump, sinalizando insatisfação com a atual gestão e o patamar das taxas.

Trump também abordou temas fiscais, indicando que pretende utilizar as receitas geradas pelas tarifas comerciais para aliviar a carga tributária dos cidadãos. “Vamos conseguir reembolsar contribuintes com dinheiro das tarifas”, afirmou, acrescentando: “Acredito que em um futuro próximo vocês não terão imposto de renda para pagar.”

Na área da saúde, o presidente reconheceu as dificuldades, mas confirmou negociações com a oposição. “Algo vai acontecer na saúde, não será fácil”, disse, ao confirmar que “estamos negociando com os democratas sobre a área da saúde”.

Para finalizar, Trump reforçou sua visão otimista sobre a liderança tecnológica dos EUA, declarando que o país está “muito à frente” da China em Inteligência Artificial (IA). Segundo ele, os chineses “não vão conseguir nos alcançar”.

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