Uso de drones cresce na Amazônia e ganha espaço durante COP 30

Nauru - 1000C Divulgação

Acontece em Belém (PA), desde o último dia 10, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), que reforça o papel do Brasil nas discussões globais sobre o clima e meio ambiente, trazendo a Amazônia de volta ao centro dessas discussões. Nesse cenário, os drones se consolidam como ferramentas ágeis e precisas no combate a desmatamento, queimadas e invasões.

Entre as alternativas mais sofisticadas do mundo quando o assunto é drone, está a linha Nauru. Desenvolvida pela Xmobots, maior fabricante de drones da América Latina e sexta do mundo, os drones Nauru são compostos por três modelos – Nauru 1000C, 500C e 100D –, reúne autonomia de voo e sensores de última geração, que são capazes de realizar reconhecimento e captura de imagens em alta resolução, detectar incêndios em baixa visibilidade, rastrear pessoas e embarcações e apoiar missões de busca e salvamento.

“Os drones deixaram de ser apenas instrumentos de mapeamento. Hoje, são ferramentas essenciais na prevenção de desmatamentos e invasões, ampliando a capacidade de resposta em tempo real e fortalecendo a proteção ambiental”, afirma Thatiana Miloso, diretora Comercial e de Marketing da Xmobots.

O último lançamento, o Nauru 100D, destaca-se pela versatilidade, atuando em inventário florestalmedição de áreas degradadas por garimpomonitoramento de pastagens e na identificação de florestas plantadas e nativas“Com a linha Nauru, mostramos que a tecnologia pode ser uma grande aliada da conservação. A capacidade de coletar dados precisos em áreas extensas e de difícil acesso transforma a forma como monitoramos e protegemos nossos biomas”, reforça Thatiana.

Além de ampliar a eficiência das ações de monitoramento, os drones reforçam a autonomia tecnológica do Brasil em um campo estratégico. Desenvolvidos com tecnologia 100% nacional, os equipamentos da Xmobots unem robótica aérea, inteligência artificial e análise de dados para gerar informações precisas sobre o território e apoiar decisões sustentáveis.

“Proteger a fauna e a flora brasileiras é parte de uma missão essencial para o futuro. Por isso, para nós o monitoramento contra atividades ilegais também é fundamental para garantir a soberania nacional”, ressalta Artur Lioni, gestor de Projetos da Xmobots.

Com mais de um milhão de hectares mapeados na Amazônia, a Xmobots tem um histórico consistente de atuação ambiental. Entre os projetos realizados, estão o monitoramento da Terra Indígena Yanomami, a detecção de desmatamento no entorno da Usina de Jirau, no Rio Madeira, e a parceria com a Norte Energia, responsável pela hidrelétrica de Belo Monte.

A empresa também colabora com o setor privado em ações de vigilância de florestas plantadas e participa de projetos com a Natura e a Bioverse, que utilizam drones da linha Nauru equipados com inteligência artificial para mapear a biodiversidade amazônica.

“Durante a COP 30, a tecnologia desenvolvida no Brasil está demonstrando seu papel na construção de um modelo sustentável de desenvolvimento. Com a linha Nauru, a Xmobots mostra que inovação e preservação podem voar lado a lado, transformando os drones em verdadeiros guardiões da Amazônia e símbolos de um futuro mais equilibrado entre o homem e a natureza”, finaliza Tathiana.

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