Valorizando o verde: o potencial dos ativos ambientais no setor financeiro

Mundo dos investimentos passou a perceber que priorizar valores ambientais, significa dar valor moral e, consequentemente, financeiro a um determinado ativo

Nos últimos anos, as discussões sobre sustentabilidade alcançaram um novo patamar, impulsionando uma mudança primordial no cenário corporativo. Não mais relegada a um mero idealismo, a responsabilidade ambiental tornou-se um componente essencial na estratégia de negócios das empresas. 

Essa nova perspectiva tem levado o setor financeiro a repensar seus modelos de investimento. Cada vez mais, os investidores reconhecem o potencial dos ativos ambientais como fontes lucrativas, que promovem equilíbrio entre o crescimento econômico, a proteção ambiental e o bem-estar social. 

De acordo com Heloisa Baldin, CEO da Iwá, gestora de recursos com foco em ativos ambientais, esse tipo de investimento além de gerar retornos financeiros sólidos, também impulsionam a inovação em tecnologias verdes, a conservação de recursos naturais e a adoção de práticas comerciais responsáveis, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Com o passar do tempo, os ativos ambientais evoluíram além de simplesmente mitigar riscos, tornando-se também identificadores de oportunidades. O setor financeiro já percebeu que a aquisição dessas qualificações não é só uma questão de escolha ética, mas também uma medida pragmática para proteger seus investimentos e garantir a sustentabilidade a longo prazo, pois estima-se que 30% de todos os ativos ESG até 2025, sejam ativos ambientais”, diz a executiva.

A previsão é que nos próximos anos, os ativos ambientais ocupem um papel ainda mais significativo no cenário econômico global, impulsionado por uma série de tendências emergentes. Entre essas iniciativas, destacam-se as ações voltadas para a redução das emissões de carbono, que se tornam cada vez mais relevantes para os investidores em busca de alinhar seus portfólios com metas climáticas ambiciosas.

Estratégias como créditos e precificação de carbono se consolidam como ferramentas importantes para incentivar a transição para uma economia de baixo carbono, oferecendo oportunidades de investimento e criando um ambiente econômico mais sustentável e resiliente a longo prazo.

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