O Varejo foi o setor que mais premiou colaboradores com reconhecimentos financeiros ao longo de 2025, seguido por Serviços e Indústria, segundo levantamento realizado pela Caju, empresa que oferece soluções para RH desde benefícios e despesas corporativas à gestão de pessoas. O estudo analisou o comportamento de 55 mil empresas clientes e 1 milhão de usuários do cartão Caju de janeiro a novembro deste ano.
De acordo com os dados, pelo menos 5.256 empresas do Varejo concederam algum tipo de premiação financeira aos colaboradores, reforçando o papel do setor como um dos que mais aposta em incentivos voltados a produtividade, engajamento e metas comerciais.
Além do volume de empresas que premiam colaboradores, o estudo aponta que o setor Financeiro lidera no valor médio das premiações, com ticket médio de R$ 1.149,46, seguido por Concessionárias de serviços essenciais (R$ 931,04) e pela Construção (R$ 836,36).
A análise regional mostra que as práticas de premiação variam significativamente entre as regiões do país. O Centro-Oeste se destaca com o maior ticket médio de premiação, enquanto o Norte aparece com o menor valor. O comportamento reflete diferenças estruturais do mercado de trabalho, composição setorial e políticas internas de reconhecimento.
Premiar e reconhecer colaboradores é uma das práticas mais eficazes para impulsionar engajamento e retenção de talentos. Segundo levantamento da Caju, 80% dos profissionais se sentem mais valorizados em ambientes com programas de premiação corporativa. Mas é também um dos momentos que mais exige atenção jurídica. Pensando nisso, a empresa lançou dois novos recursos para o mercado: o guia “Como premiar colaboradores com segurança jurídica” e o questionário “Checklist de Maturidade em Premiações”, com o objetivo de ajudar empresas a avaliarem seu nível de segurança e conformidade em políticas de reconhecimento.
“O reconhecimento é um pilar essencial da experiência do colaborador, mas só cumpre seu papel quando é feito de forma segura e transparente”, afirma Karen Fletcher, Diretora Jurídica e de Compliance na Caju. “Nosso objetivo é apoiar as empresas para que consigam valorizar seus times sem correr riscos legais, transformando o reconhecimento em uma ferramenta estratégica de engajamento e cultura.”
O manual apresenta um panorama completo sobre as diferenças entre salário, bônus e prêmio, temas que frequentemente geram dúvidas e podem resultar em passivos trabalhistas. O texto detalha os cuidados necessários para evitar interpretações equivocadas pela Justiça do Trabalho, como a habitualidade dos pagamentos e a falta de formalização. O material também reúne boas práticas de comunicação, engajamento e cultura, além de um passo a passo para implementação segura de programas de reconhecimento.
Já o questionário de maturidade permite que gestores e profissionais de RH avaliem o quanto suas políticas atuais estão juridicamente seguras, com base em critérios como formalização, governança e transparência. Ao final, a ferramenta gera uma pontuação indicativa e orienta os próximos passos para aprimorar a estratégia de premiações dentro das empresas.








