Viroses na praia: saiba como se proteger no verão

Praias impróprias para banho e alimentos contaminados afetam a saúde dos turistas no litoral brasileiro

Imagem: lifeforstock

No verão, o movimento nas praias aumenta. Muitos turistas escolhem os litorais para descansar e curtir com a família e amigos. Ao mesmo tempo em que o local possa ser bastante divertido, há pequenos imprevistos que podem acabar com o passeio, como as viroses. Recentemente, diversos casos de gastroenterite foram registrados no Brasil, gerando vômitos, febre, diarreia e indisposição, mas os banhistas também podem contrair infecções de pele, garganta, nariz e ouvido.

As principais bactérias que causam essas viroses são Escherichia coli e Enterococcus, encontradas em praias com baixa qualidade da água. Um mar próprio para banho apresenta níveis reduzidos dessas bactérias, enquanto os impróprios são poluídos, geralmente com alta concentração de coliformes fecais. A contaminação também pode ocorrer pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados.

Para evitar esses problemas e ter um passeio tranquilo, a balneabilidade, que é a condição da água, é a principal aliada, pois é ela que determina as condições e a segurança da água. A cor e a aparência do mar não indicam necessariamente sua qualidade. As análises microbiológicas são realizadas em laboratórios, a partir de amostras, para identificar a presença de poluentes e coliformes que podem representar riscos à saúde pública.

Legislação indica quais bactérias devem ser analisadas

O principal contaminante das praias é o esgoto. Em locais sem saneamento básico, acaba sendo lançado em rios, cujo destino são as praias. Embora a contaminação seja mais frequente no mar devido ao fluxo de água, ela também pode ocorrer em piscinas. A legislação que estabelece critérios e limites para a balneabilidade é a RDC 274, criada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), e é seguida por empresas, como o laboratório Aquavita, que realiza  análises ambientais focadas na sustentabilidade e qualidade, com ênfase no bem-estar.

“A parte bacteriológica e microbiológica dessa RDC fala de dois tipos de bactérias patogênicas (E. coli e enterococcus) provenientes de contaminação fecal, ou seja, vindas do esgoto. Realizar uma análise é muito importante, pois é a partir dela que a gente vê se a praia realmente está própria ou não pro banho”, explica Ana Paula Gonçalves Bohm, CEO da Aquavita.

Para a realização da análise, a Aquavita utiliza diversos insumos e materiais. Na testagem para a identificação da E. coli, o MFC é utilizado para analisar coliformes termotolerantes. Já para a bactéria enterococcus, os meios de cultura e a placa de petri estéril fazem parte dos materiais. Todos os produtos são comercializados pela Kasvi, empresa brasileira dedicada a oferecer as melhores soluções para pesquisa, ciência, diagnósticos, estudos e novas descobertas.

“A verdade é que nós, como turistas, raramente vamos olhar que testes são realizados para a balneabilidade das praias, mas acreditamos que os resultados que são entregues são confiáveis. Para que haja essa confiança, os laboratórios e analistas precisam utilizar produtos de ótima qualidade e que façam sentido para a análise em si. A Kasvi, por exemplo, fornece ótimos produtos para esse tipo de análise, como sacos de amostra para coleta de água, membranas filtrantes para análise das bactérias, meios de cultura específicos e equipamentos, como microscópiosmedidores multiparâmetros e espectrofotômetros, que irão auxiliar nas determinações e quantificações”, destaca Nathalia Nascimento, Assessora Científica da Kasvi.

Como se prevenir de viroses

Embora não exista uma fórmula que garanta 100% de proteção contra a contaminação, alguns cuidados podem ser tomados para garantir uma experiência alegre e saudável. Confira:

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