No dia 6 de julho de 2024, o 5G completou dois anos do início de sua implantação no país. Se considerarmos as faixas de frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz, temos nos sistemas mais 810 municípios, incluindo todas as capitais com estações (torres/antenas) licenciadas, e sinal ativo em pelo menos 589 cidades, com cobertura média de 45%, e 28 milhões de usuários com celulares que permitem se conectar à internet com a nova tecnologia.
Brasília foi a primeira capital do País ter faixa de 3,5GH liberada para o 5G em 6 de julho de 2022. Atualmente, existem 28 milhões de consumidores que utilizam a tecnologia 5G. Isso representa quase 3 vezes a quantidade de terminais 5G que se encontravam ativos há um ano, demonstrando a rápida disseminação da tecnologia entre os usuários.
O Edital do 5G, que fixou as regras da licitação realizada no final de 2021, estabeleceu compromissos para que todas as cidades do país (5.570) tenham sinal 5G em plenitude até final de 2029. Esforços estão sendo feitos pelo setor e governo para antecipar essas ativações, bem como para que a cobertura nas cidades onde estão sendo vendidos o serviço possa ser igual ou até maior que a do 4G.
A implementação do 5G no Brasil deve ter um impacto significativo no PIB até 2030. Estimativas indicam que a adoção do 5G poderá adicionar aproximadamente 0,50% ao PIB do país anualmente, o que representa um valor de cerca de USD 41 bilhões até 2030. Isso se deve ao aumento da produtividade, inovação tecnológica e novas oportunidades de negócios que a tecnologia trará, especialmente em setores como manufatura, agricultura, saúde e transporte.
Além disso, a IDC prevê que o mercado de redes móveis privativas, impulsionado pelo 5G, deve crescer acima de 35% ao ano até 2026, impactando setores como segurança, armazenamento e análise de dados (IDC). O mercado de TI no Brasil, incluindo soluções de segurança, gestão de dados e AI, também deve crescer substancialmente, com um aumento esperado de 15,1% em 2023 (IDC).