A nova edição da pesquisa Trabalho em Home Office e Híbrido, realizada pelo grupo de Gestão Estratégica de RH e Relações de Trabalho da FIA Business School e FEA USP, destaca os impactos da transição para o trabalho remoto e híbrido.
Com base em dados coletados em novembro de 2024, o estudo, que contou com mais de 1.300 respondentes de diversos setores, proporciona uma visão abrangente sobre condições de trabalho, satisfação, desempenho, comprometimento organizacional e cultura empresarial.
Entre os principais achados, o estudo revela que empresas e profissionais demonstram maior adaptação ao modelo híbrido, com políticas específicas implementadas para suporte e gestão do trabalho remoto. Este cenário resultou em aumentos notáveis na satisfação e sentimento de realização no trabalho.
Para 94% dos respondentes o trabalho remoto melhorou suas vidas, enquanto a qualidade e a produtividade são iguais ou superiores ao trabalho presencial para 88% e 91% dos participantes, respectivamente.
Apesar dos avanços, há desafios como a dificuldade das empresas em promover cooperação e adesão à cultura organizacional, e a percepção dos profissionais de serem menos vistos e valorizados em oportunidades de crescimento.
“O estudo oferece uma visão detalhada das dinâmicas de trabalho atuais, permitindo às empresas entenderem melhor como as políticas de trabalho remoto e híbrido estão moldando as relações de trabalho e o desempenho dos colaboradores. Isso é fundamental para adaptar estratégias e políticas organizacionais para um futuro cada vez mais flexível,” explica André Fischer, professor da FIA Business School e responsável pelo estudo.
Mesmo que ainda tenha muitos desafios pela frente, o trabalho remoto e híbrido está bem posicionado para integrar-se definitivamente ao cotidiano organizacional, contando com um ambiente cada vez mais adaptado e produtivo para todos.