Hidratar e cortar os cabelos, fazer as unhas e experimentar tratamentos de spa são algumas das opções oferecidas pelo setor de beleza nacional, que faz parte da rotina de muitos brasileiros. Esse nicho tem movimentado a economia de maneira significativa. De acordo com relatórios da McKinsey Global Institute, o mercado nacional de beleza deve alcançar US$ 41,6 bilhões em receita até 2028, o que equivale a mais de R$ 2,2 trilhões.
No cenário global, o setor também apresenta um panorama promissor. A pesquisa indica que o mercado global de beleza deve atingir US$ 580 bilhões até 2027, com um crescimento anual médio de 6%.
Esse crescimento é impulsionado pelo aumento da demanda por produtos e serviços de beleza, pela inovação tecnológica e pelo surgimento de novas tendências que atraem diversos consumidores. Esses fatores estão levando a uma expansão contínua das receitas das franquias do setor, que estão aumentando o número de unidades e atraindo mais clientes, refletindo uma maior busca por atendimentos.
Um dos principais benefícios do crescimento do setor de beleza é a geração de empregos. A expansão deste mercado cria um amplo crescimento de oportunidades de trabalho, desde cabeleireiros e esteticistas até especialistas em desenvolvimento de produtos e marketing. Esta diversificação de funções contribui para a redução do desemprego e para o aumento da renda familiar.
No contexto nacional, o mercado de beleza destaca-se como um dos setores mais dinâmicos e de rápido crescimento. O Brasil, com sua rica tradição em cuidados e estética, tem visto um crescimento considerável neste segmento, o que não só reforça o destaque dos empreendimentos nacionais, mas também fortalece sua presença no mercado global de beleza, atraindo atenção e investimentos internacionais.
De acordo com Mauricio Cesar, CEO da Unhas Cariocas e da Escova Express, redes do nicho, o público busca suprir as necessidades básicas, mas se mantém aberto à novas opções. “A procura por serviços de esmaltação, unhas de gel, hidratação nos fios e escova tradicional é linear. Não consigo me lembrar de um momento em que houve uma queda considerável nessa demanda. Todavia, vejo que sempre que adicionamos novos tratamentos, a curiosidade leva o público a testar”, esclarece.
