A agência Moody’s revisou para cima a nota de crédito do Brasil, elevando-a de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva. O PIB agora é projetado para 2,5% este ano e mudança é atribuída, em parte, às reformas estruturais realizadas por diferentes governos em diversas áreas políticas.
A Moody’s aponta que a dívida pública deve se estabilizar no médio prazo, embora em patamar elevado. No entanto, a agência destaca que a rigidez nos gastos públicos e o aumento das despesas obrigatórias limitam a eficácia da política econômica. Essas restrições, segundo a Moody’s, afetam a credibilidade fiscal do país e dificultam os esforços para alcançar as metas fiscais, elevando os prêmios de risco.
A Moody’s acredita que a consolidação fiscal será gradual, o que ajudará a controlar o crescimento da dívida. A expectativa é de que os resultados fiscais primários melhorem aos poucos, alinhados às metas do governo para os próximos dois a três anos.
Em maio, a Moody’s já havia alterado a perspectiva da nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”, ainda no nível Ba2.
A nova elevação ocorre menos de uma semana após o encontro entre o presidente Lula e representantes das agências Standard & Poor’s e Moody’s, durante sua viagem aos Estados Unidos, onde discursou na Assembleia-Geral da ONU.