Pelo menos seis pessoas foram mortas nesta quinta-feira (3), em um ataque aéreo no centro de Beirute, conforme relatado pelo exército israelense, que descreveu a ação como um “ataque preciso”.
Segundo um morador da região, o ataque atingiu um edifício que abrigava a Autoridade Islâmica de Saúde, uma organização ligada ao Hezbollah, que possuía um escritório em um dos andares do prédio no centro da capital libanesa.
Além desse ataque, ações militares israelenses também foram registradas na Síria, resultando em três mortes, e em Gaza, onde oito pessoas perderam a vida.
Os confrontos entre forças israelenses e combatentes do Hezbollah no sul do Líbano foram confirmados por ambas as partes envolvidas.
Embora Israel insista que a operação terrestre lançada na terça-feira (1º) no Líbano é “limitada” e “localizada”, a situação no terreno aponta para uma possível expansão da presença israelense na região.
O ataque teria sido motivado depois do exército libanês relatar que, na quarta-feira (2), uma força militar israelense cruzou a fronteira, avançando 400 metros dentro do território libanês antes de recuar.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) ordenaram a retirada de moradores de 51 vilarejos no sul do Líbano, instruindo-os a se deslocarem para áreas ao norte. Essa zona de evacuação representa cerca de um quarto do território libanês, forçando os habitantes a se moverem mais de 48 quilômetros de suas casas.
