Trabalhadores de novas fábricas de automóveis e componentes da Volkswagen na Alemanha foram paralisadas de várias horas realizadas nesta segunda-feira (02), interrompendo as linhas de montagem em meio a uma disputa entre o sindicato e a montadara sobre o futuro das operações da empresa.
Milhares de funcionários se reuniram na sede da Volkswagen, em Wolfsburg. Manifestações também ocorreram na fábrica de Hannover, que emprega cerca de 14.000 pessoas, além de outras unidades de componentes e veículos, como Emden, Salzgitter e Brunswick.
Na principal fábrica da Volkswagen, em Wolfsburg, uma greve de duas horas resultou na interrupção da montagem de centenas de carros, incluindo o icônico modelo Golf, segundas informações de fontes sindicais.
As paralisações, que podem se transformar em greves de 24 horas ou ilimitadas se não for fechado um acordo na próxima rodada de negociações salariais, reduzirão a produção da Volkswagen, quando a montadora já enfrenta um declínio nas entregas e uma queda no lucro.
Um porta-voz da Volkswagen disse que a montadora respeita o direito de greve dos trabalhadores e que a empresa tomou medidas para garantir um nível básico de suprimentos aos clientes e minimizar o impacto da greve.
Na semana passada, o sindicato propôs medidas que, segundo ele, economizariam 1,5 bilhão de euros, incluindo a renúncia a bônus dos executivos para 2025 e 2026. A proposta foi rejeitada pela montadora.