A Amazon sediará um evento nesta quarta-feira para apresentar novos recursos para Alexa, levando o serviço para a era da inteligência artificial generativa, mais de uma década após ter dado início a uma onda de investimentos em assistentes de voz.
Embora a empresa tenha sido discreta quanto aos detalhes, confirmando apenas que o evento será focado na Alexa e será realizado com seu chefe de dispositivos em Nova York, fontes familiarizadas com o assunto informaram à Reuters que o evento revelará um projeto secreto, conhecido internamente como “Banyan”. O objetivo desse projeto é tornar a Alexa mais conversacional.
O esforço da Amazon para aprimorar a Alexa tem um peso significativo para a empresa, que investiu bilhões de dólares no serviço desde seu lançamento em 2014. O objetivo era expandir a presença da Alexa em uma variedade de dispositivos e, eventualmente, distribuir as vendas em seu principal site de comércio eletrônico.
A Alexa é um software controlado por voz instalado em produtos como alto-falantes inteligentes, sendo capaz de fornecer respostas às perguntas do usuário, reproduzir música, definir temporizadores e atuar como um hub para automação residencial. Ela conecta dispositivos à Internet, permitindo, por exemplo, que uma luz seja acesa com um simples comando de voz.
O novo serviço Alexa AI será capaz de responder a vários prompts em sequência e, segundo executivos da empresa, até mesmo atuar como um “agente” ao tomar ações para usuários sem seu envolvimento direto. Isso contrasta com a iteração atual, que geralmente lida com apenas uma única solicitação por vez.
A Amazon afirmou que já existem cerca de 500 milhões de dispositivos compatíveis com a Alexa nas mãos dos consumidores, o que torna a reformulação do serviço uma grande oportunidade de lucro para o varejista de Seattle. No entanto, também representa um grande risco financeiro, caso a atualização não atenda às expectativas.
*Com informações da Reuters