A Cosan encerrou o quarto trimestre de 2024 com um prejuízo de R$ 9,3 bilhões, representando uma redução de R$ 11,7 bilhões em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impactado, principalmente, pelo prejuízo do investimento na Vale e pela provisão relacionada à expectativa de realização do Imposto de Renda e CSLL diferidos.
Desconsiderando esses efeitos, o prejuízo do trimestre foi de R$ 1,6 bilhão, uma queda de R$ 4 bilhões em relação ao 4T23, reflexo da redução nos resultados da Raízen e da Compass.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 5,16 bilhões, ante o resultado positivo de R$ 2,63 bilhões um ano antes.
As despesas gerais e administrativas da Cosan no trimestre totalizaram R$ 40 milhões, uma redução de R$ 91 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa queda foi impulsionada pelo ajuste no valor justo de parte do programa de incentivo de longo prazo dos executivos, decorrente da variação no preço das ações CSAN3.
A alavancagem, ajustada pelos resultados pontuais dos prejuízos da Vale e da Rumo, encerrou o trimestre em 2,9 vezes, um aumento de 0,3 vez em comparação ao 3T24. Esse crescimento foi influenciado pela queda no EBITDA acumulado dos últimos doze meses e pelo aumento da dívida líquida.