Em tradução livre do inglês, placemaking se refere à “produção de lugares”, e tem como objetivo a transformação de espaços públicos na busca por criar oportunidades sociais nesses locais. O conceito tarda de 1960, e é normalmente aplicado por iniciativas públicas, mas também vem sendo utilizado pela iniciativa privada em projetos de urbanismo. Regiões como o entorno do Parque Vaca Brava em Goiânia são exemplos de boas aplicações do placemaking e estão servindo como um parâmetro de desenvolvimento para a região do Parque do Serrinha.
“Por meio do placemaking, é possível transformar este lugar em um destino”, definiu o arquiteto Danilo Palmerston, CEO da Palme Incorporadora e Construtora, ao explicar este conceito na apresentação do novo empreendimento em parceria com a Legado Inteligência, o Senda by Palme.
Anunciado na última semana para os corretores de imóveis, o Senda é o primeiro condomínio residencial da orla do Parque do Serrinha, de torre única, em um terreno de 2,8 mil m² e 154 apartamentos. São cinco apartamentos por andar, na configuração de um apartamento de 149 m² com hall privativo e mais quatro por andar de duas suítes, de 68 m² e 88 m². O empreendimento terá duas entradas, sendo o acesso residencial pela Rua Flamarion e o acesso a um mall pela Avenida Transbrasiliana.
Nesse empreendimento, o conceito de placemaking será instaurado na fachada ativa, visto que no térreo haverá a implantação de um mall com seis lojas, que não apenas irão ser convenientes para os futuros moradores, mas também irão promover conexão com os transientes do local. No entorno, muito paisagismo, assinado por Takeda Design, torna o espaço convidativo para a convivência. São iniciativas assim que transformam um endereço em destino, salientou Danilo.
“O empreendimento não se desenvolve de maneira isolada, mas em conjunto com a região de seu entorno, trazendo sociabilidade, convívio e conectividade. A Avenida Transbrasiliana ganhará o status de alameda e tem tudo para ser a próxima Avenida Ricardo Paranhos de Goiânia”, diz Danilo.
O projeto foi pensado para se conectar também ao Parque da Serrinha, que está prestes a ser urbanizado e contará com a contribuição do setor privado, incluindo a própria Palme.
De acordo com uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica para Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goias (Ademi-GO), a região do Parque do Serrinha valorizou cerca de 109% entre dezembro de 2020 a junho de 2024, e essa perspectiva de crescimento atrai, de acordo com Danilo,” investimentos necessários para puxar Goiânia para cima”.
Somado à valorização do Setor Serrinha, a pouca oferta de apartamentos na região torna o cenário promissor para a chegada de novos investimentos residenciais. A pesquisa da Brain analisa ainda o estoque de apartamentos de diferentes tipologias no setor, e revelou que apartamentos de 60 a 80 m² representam apenas 7% do total de imóveis na região, enquanto de 80 a 90 m², 4,3% e de 142 a 160 m², 10,8%.
“É nesse cenário único que o Senda by Palme se projeta. Para atender a demanda do Setor Serrinha de um modo para atrair pessoas para a região, e com elas, urbanização e desenvolvimento”, explica Danilo.