A safra de café 2025/26 no Brasil avança com as lavouras entrando em uma fase crucial: o florescimento. Esse período, que ocorre entre setembro e outubro, é estimulado pelas primeiras chuvas da primavera e define a produtividade da colheita que será realizada em 2026. Especialistas reforçam a importância do monitoramento constante das condições climáticas e da adoção de boas práticas agrícolas para garantir a formação de frutos de qualidade e uma safra bem-sucedida.
De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena, o florescimento é o momento em que as flores do cafeeiro se abrem e começam a se transformar em frutos. “Esse processo é sensível a fatores climáticos e à presença de pragas, doenças e plantas daninhas, que podem comprometer a formação dos grãos. Durante a florada, cada detalhe faz a diferença. Por isso, é fundamental que o agricultor invista no manejo fitossanitário adequado, essencial para a proteção do cafezal”, explica Vilhena.
No período da florada, além da macha de phoma, a ferrugem-do-cafeeiro também pode afetar as folhas e flores, prejudicando a fotossíntese e a formação dos frutos. O controle deve ser realizado com fungicidas específicos, aplicados de forma preventiva e conforme as orientações técnicas, para evitar a resistência dos patógenos.
Um aliado nesse manejo é o SPIRIT SC, que combina inseticida e fungicida, protegendo a lavoura contra o bicho-mineiro, a ferrugem e a cigarra-do-café. Já o fungicida FUSÃO EC é eficiente contra a ferrugem e pode ser aplicado preventivamente, atuando ainda no controle da mancha de phoma e auxiliando no manejo de resistência das doenças.
Durante o florescimento, as pragas como o bicho-mineiro e a broca-do-café também podem causar grandes prejuízos à lavoura. O bicho-mineiro é responsável por perdas que variam de 30% a 70% da produção, enquanto a broca perfura frutos ainda verdes, comprometendo o enchimento e reduzindo o peso dos grãos em até 20%.
Vale destacar que a broca-do-café sobrevive de uma safra para outra em frutos remanescentes, seja nos que permanecem presos à planta ou nos que caem ao solo. A florada do cafeeiro funciona como um forte estímulo para que as fêmeas colonizadoras abandonem os frutos da safra anterior e iniciem a revoada.
Para minimizar os danos causados por essas pragas, recomenda-se o uso de inseticidas seletivos, sempre respeitando as doses e os intervalos indicados no receituário agronômico de cada tecnologia. A solução MAXSAN, por exemplo, possui ação sistêmica, sendo rapidamente absorvida e distribuída na planta. Essa característica garante alta produtividade ao oferecer proteção desde a raiz até as folhas. O produto atua contra as pragas tanto por ingestão quanto por contato, controlando todas as fases do inseto, graças ao efeito de choque aliado ao residual. “De acordo com resultados obtidos em ensaios externos, a eficiência de MAXSAN no controle do bicho-mineiro na cultura do café foi 75% superior à testemunha”, reforça Vilhena.
Já o inseticida TERMINUS, indicado para o manejo da broca-do-café, apresenta controle imediato e prolongado, assegurando maior qualidade dos frutos. Com nova formulação de ação de choque, essa solução oferece flexibilidade de uso em todo o ciclo do café. “Os resultados comprovam cerca de 75% de eficácia sobre os insetos e frutos brocados entre 30 e 60 dias após a aplicação”, salienta o gerente.
Durante o florescimento também é recomendável a aplicação de herbicidas pré-emergentes, pois as plantas daninhas competem por água, luz e nutrientes, recursos críticos para o florescimento e formação de frutos. Atualmente, as invasoras estão presentes em mais de 50% das áreas agricultáveis no Brasil, com potencial de perdas que pode ultrapassar 90%.
A aplicação de herbicidas pré-emergentes, como o YAMATO SC, inibe o crescimento de plantas indesejadas como capim-amargoso, capim-pé-de-galinha, azevém, caruru, capim-braquiária e capim-colonião. Desenvolvido com uma tecnologia exclusiva, o produto controla plantas daninhas resistentes com alta seletividade, longo residual e sem prejudicar o cultivo do café.
Além do período de florada, o controle de plantas daninhas também é essencial nas lavouras em formação, já que cafeeiros jovens que crescem em meio ao mato tendem a se desenvolver de forma amarela, esguia e fraca, tornando-se mais suscetíveis a doenças e pragas como o bicho-mineiro.
O produtor e consultor de café, Luiz Viana, destaca sua experiência com o herbicida: “Usei o produto logo após o plantio e não tive nenhum problema com competição de plantas daninhas. As mudas cresceram limpas, sem interferência no desenvolvimento do cultivo. O YAMATO SC é um herbicida pré-emergente aplicado no solo, que impede a emergência das plantas daninhas. É extremamente seletivo para o café, seguro e não causa fitotoxicidade, nem prejudica o crescimento da lavoura. Já avaliamos seu desempenho por várias safras e posso afirmar que traz praticidade e facilidade para o agricultor.”
“Nosso compromisso é oferecer soluções que unam eficiência e segurança no campo. Ao adotar tecnologias que protegem o cafezal contra pragas, doenças e plantas daninhas, o agricultor ganha tranquilidade para focar no que realmente importa: colher uma safra produtiva e de qualidade”, conclui Vilhena.
