Nesta segunda-feira (17), foi anunciado pela Apple que a companhia terá a mesma quantidade de homens e mulheres no Conselho de Administração. Essa ação vai de encontro com análises do mercado que afirmam a importância de ter mulheres como conselheiras em grandes companhias.
Em dezembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) publicou um estudo a respeito de empresas com mulheres no cargo de conselheira – de acordo com o levantamento, em 2023 a presença foi de apenas 15,2%, crescimento modesto em relação à 2022 (14,3%). Contudo, a contribuição feminina é nítida e faz toda a diferença.
O estudo apontou que as empresa que apostaram na presença feminina de seus conselhos tiveram mais sucesso na tomada de decisões – esse resultado pode ser comparado com outro relatório feito pela Harvard Business Review, que analisou 163 companhias e as que possuem mulheres conselheiras têm maior abertura para mudanças, menor propensão a risco e maior foco em inovação.
A Apple é considerada a primeira das chamadas “big techs” a ter o mesmo número de homens e mulheres no Conselho de Administração. A recente contratação da empresa é Wanda Austin, 69 anos, ex-CEO da The Aerospace Corporation.
“Wanda passou décadas fazendo avançar a tecnologia em nome da humanidade, e estamos entusiasmados em recebê-la no conselho de administração da Apple. Ela é uma líder extraordinária, e sua experiência e conhecimento inestimáveis apoiarão nossa missão de deixar o mundo melhor do que o encontramos”, diz Tim Cook, CEO da Apple.
As outra mulheres no Conselho de Administração da empresa são: Andrea Jung, 65, ex-CEO da Avon com atuação na diretoria da Unilever e outras grandes companhias; Sue Wagner, 62, cofundadora da BlackRock e Monica Lozano, 67, com grande participação em organizações midiáticas.
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