A Tropicool, marca global de açaí e superfrutas, realizou uma parceria com a SOS Amazônia para efetuar o plantio de 1200 árvores frutíferas em 2024. O acordo terá duração de três anos e tem como foco principal recuperar áreas afetadas por degradação ambiental, contribuindo para a mitigação dos impactos negativos sobre o ecossistema local e o apoio às comunidades na região amazônica.
Rafael do Prado Ribeiro, diretor-executivo da Tropicool, enfatiza a importância da iniciativa: “Estamos orgulhosos desta parceria com a SOS Amazônia. Como uma empresa que tira sua essência da Amazônia, sentimos a responsabilidade de contribuir ativamente para sua preservação. O acordo é nosso compromisso de longo prazo com a sustentabilidade, preservação ambiental e apoio às comunidades locais“.
O mercado tem olhado com maior atenção a questão do desmatamento na Amazônia, e 2024 parece ser o ano em que medidas como essa ganharão força. A exposição que algumas empresas sofreram por estar praticando “greenwashing”, revelou que mais importante do que dizer faz, é efetivamente mostrar serviço. Em entrevista para a coluna da Exame, “Histórias de Sucesso”, Bert Kempeneers, Gerente-Geral Brasil da MANN+HUMMEL, passou um ensinamento para líderes que serve diretamente para empresas.
“Não é pelo que você fala, mas sim pelo que faz e demonstra. Se verem alguma inconsistência entre a afirmação e a atitude, você nunca será um bom líder, porque os colaboradores vão ficar com “um pé atrás”. Por isso, é extremamente importante tentar ser genuíno”, afirmou.
Em 2022, a SOS Amazônia promoveu a recuperação de 80 hectares de áreas degradadas com o plantio de 141 mil árvores no modelo de agrofloresta, realizando o plantio de espécies florestais, frutíferas e de palmeiras. A ONG tem a proposta de recuperar mil hectares até 2025 e a parceria com a Tropicool terá uma contribuição fundamental nesse ambicioso objetivo.
O projeto enfatiza a importância do plantio por meio de quatro pilares: o ecológico, com o reflorestamento e recuperação de nascentes e equilíbrio climático; o econômico, na geração de renda familiar a partir da implantação de espécies de uso comercial; o social, com a diversificação da fonte alimentar para famílias de baixo poder aquisitivo; e o educacional, levando conscientização para crianças e jovens sobre a importância do reflorestamento.