No quarto trimestre de 2023, a BRF registrou um lucro líquido de R$ 823 milhões. Esse resultado representa uma reversão significativa em relação ao prejuízo de R$ 956 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A melhora do cenário internacional e a queda dos preços das commodities foram apontadas como os principais fatores que contribuíram para esse desempenho positivo.
A queda nos preços das commodities é particularmente relevante para a BRF, uma vez que esses produtos constituem o principal fator de custo da empresa. A redução desses custos teve um impacto positivo nos resultados financeiros, refletindo-se no lucro líquido do período.
Esses dados indicam uma recuperação significativa da BRF em relação ao mesmo período do ano anterior, demonstrando a capacidade da empresa de se adaptar ao ambiente de mercado e gerar resultados positivos mesmo em condições desafiadoras. Para Miguel Gularte, CEO da BRF, o quarto trimestre fechou o processo de melhoria contínua iniciado no fim de 2022, que gerou melhorias superiores a R$ 2,2 bilhões.
“Trabalhamos prevendo que isso aconteceria. Conseguimos atingir o target para o quarto trimestre”, disse Gularte. O CEO afirmou que a geografia que apresentou melhor recuperação no último trimestre foi o Oriente Médio. A posição dominante da BRF na região permitiu que a companhia tirasse proveito para explorar a retomada de demanda e de preços.
A BRF é uma empresa transnacional brasileira do ramo alimentício, fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas das principais empresas de alimentos do Brasil. A empresa é uma das maiores produtoras de alimentos de proteína in natura e congelados do mundo, com um portfólio de mais de sete mil e trezentos SKUs.