A privatização da Sabesp, programada para ocorrer entre junho e agosto por meio de uma oferta de ações, representa a maior operação até o momento no pipeline dos bancos de investimento para este ano. A oferta deve movimentar algo em torno de R$ 15 bilhões, considerando tranche primária e secundária.
Segundo o colunista do O Globo, Lauro Jardim, o governador de São Paulo bateu o martelo no leilão de privatização da Sabesp (SBPS3), que será realizado em meados do ano, o percentual do governo na empresa cairá dos atuais 50,3% para 30%.
O governo de São Paulo preparou um contrato de concessão dos serviços de saneamento para os 375 municípios atendidos pela empresa. Esse documento é essencial para o processo de privatização. Feitos os ajustes propostos na consulta pública, o contrato terá que ser aprovado pelas Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (Uraes), blocos que reúnem os municípios atendidos pela Sabesp.
Esse processo de desestatização da Sabesp significa o ato de inclusão da iniciativa privada na administração da empresa, seja de forma parcial ou total. A ideia é que o governo economize com a manutenção do serviço, lucre com a venda e melhore os serviços prestados, modernizados graças a atração de investimento que o processo causa. Além disso, o Governo continua como parte integrante no processo, atuando na fiscalização, por exemplo.