A General Mills, uma das 10 maiores empresas de alimentos do mundo, divulgou os resultados do trimestre encerrado em fevereiro, em que houve lucro ajustado de US$ 670,1 milhões, alta de 21,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar do avanço, as vendas da organização registraram queda de 0,52% na comparação anual.
A expectativa de analistas era de que o lucro da empresa estivesse em US$ 1,05 por ação – no relatório, o lucro foi de US$ 1,17. A previsão de Wall Street se aproximava dos especialistas, já que o valor projetado era de US$ 1,05 por ação. No total, o valor na bolsa subiu 5,4% neste trimestre.
“Continuamos a navegar um cenário operacional que está volátil e em constante evolução”, aponta Jeff Harmening, diretor-presidente da General Mills, em nota divulgada à imprensa. Apesar do resultado positivo, a empresa ainda continuará a atual política de corte de gastos, vista nos últimos meses para gerar mais valor.
A queda nas vendas também foi um ponto comentado por Harmening. A contração, de acordo com o executivo, se dá por conta da inflação, que fez com que o consumidor procurasse outras marcas mais baratas. “Temos visto um aumento nos comportamentos de busca de valor por parte dos consumidores”, disse o diretor-presidente.
Essa queda pode ser vista no mercado internacional – a retração de 3% no período foi sentida principalmente no Brasil e na China, grandes compradores das marcas presentes na General Mills, como Yoki e Kitano. Contudo, a companhia não vê impactos significativos com esse resultado.