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Home Meio Ambiente

Agropalma reafirma compromisso com a Amazônia em meio a preparativos para a COP30

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
02/09/2025
em Meio Ambiente
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Trecho de floresta preservada e protegida pela Agropalma.
Divulgação (Agropalma)

Trecho de floresta preservada e protegida pela Agropalma. Divulgação (Agropalma)

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Enquanto Belém se prepara para sediar a COP30, a urgência em proteger as florestas e a biodiversidade atinge um novo patamar. Dados recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam um aumento de 8,4% no desmatamento na Amazônia entre agosto de 2024 e junho de 2025 – grande parte devido a incêndios. Esse panorama agrava as mudanças do clima, diminuindo as chuvas e aproximando a região do chamado ponto de não retorno. Este é o estágio que pode ser atingido caso não se reverta o cenário em que as condições ambientais se tornam tão adversas que a floresta tropical não consegue mais se regenerar, ameaçando a biodiversidade e o clima global.

Diante desse contexto, vozes com um histórico real e comprovado de ação, como a Agropalma, empresa brasileira reconhecida mundialmente como referência na produção sustentável de óleo de palma, se tornam essenciais para guiar a discussão sobre conservação. Há mais de 20 anos, a companhia desenvolve ações socioambientais na Amazônia e reforça seu modelo de negócio que une produção e preservação, demonstrando um compromisso consistente com práticas responsáveis.

Situada no coração do Centro de Endemismo Belém (CEB), área de alta biodiversidade no Pará, a Agropalma adotou desde 2002 uma política que hoje se mostra mais relevante do que nunca: para cada hectare de palma plantado, 1,6 hectare de floresta nativa é protegido. Essa premissa resultou na conservação de 64 mil hectares – o correspondente a cerca de 60% dos 107 mil hectares que possui – preservados pelo Programa de Proteção de Florestas. Essa é uma das maiores áreas de proteção florestal mantidas por uma empresa privada na região e por uma produtora de dendê no mercado global. Nelas, são proibidas atividades de caça e pesca, o que possibilita a manutenção dos processos ecológicos.

A proximidade entre as plantações da Agropalma e a área protegida também gera um efeito positivo para o ecossistema. A cultura perene da palma, minimiza o chamado efeito de borda nas reservas florestais, ou seja, as palmeiras plantadas ao lado das florestas protegem as bordas das matas contra o fogo, os ventos fortes, a insolação e outros agentes de degradação.

Para a manutenção contínua de seus Programas de Proteção de Florestas e Monitoramento da Biodiversidade a Agropalma investe cerca de R$ 2 milhões anualmente. Do lado operacional, a companhia conta com uma equipe de guardas florestais permanentes, assim como um sistema de segurança robusto para prevenir extração ilegal de madeira e invasões, com foco na resolução não violenta de conflitos e diálogo. 

Nessas áreas, onde a biodiversidade pulsa, a dedicação à floresta vai além das ações de proteção, englobando um robusto investimento em pesquisa e monitoramento. Por meio de uma parceria com a Conservation International (CI), que se estende por mais de 18 anos, são acompanhadas e observadas mais de mil espécies da fauna, incluindo aves, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados – muitas delas endêmicas, ameaçadas de extinção ou ambas. Graças às ações de proteção e monitoramento, a região hoje é um refúgio seguro para a vida selvagem. Entre os resultados, destacam-se:

  • Cerca de 40 espécies consideradas ameaçadas foram encontradas na região, como o macaco ceebus kaapori e a onça-pintada, demonstrando o quanto a área é segura
  • O registro de mais de 400 espécies de aves, entre elas 27 ameaçadas de extinção;
  • A identificação de cerca de 60 espécies de mamíferos de médio e grande porte, 11 delas ameaçadas de extinção.

“Nosso compromisso com a floresta não nasceu de uma demanda recente do mercado, mas sim da premissa do nosso próprio negócio. Entendemos desde o início que a perenidade da nossa operação dependia diretamente da saúde do ecossistema ao nosso redor”, afirma Tulio Dias Brito, diretor de Sustentabilidade da Agropalma.

No total, o projeto possui 18 trilhas florestais para monitoramento da biodiversidade, das quais oito em áreas da Agropalma e dez nas de produtores parceiros. Todo o trabalho de acompanhamento ocorre por meio de um grid de câmeras instaladas em áreas de circulação dos animais para efetuar a captura das imagens, ou – no caso da vigilância das aves – por binóculos. 

Todas as informações obtidas durante o trabalho de monitoramento são validadas e registradas em um relatório de biodiversidade. Os dados contidos nesse documento são utilizados como bioindicadores que ajudam a orientar e avaliar se a proteção nas áreas de preservação está de forma adequada para as espécies. 

Hoje, as áreas da Agropalma estão de duas a três vezes mais protegidas na comparação com o panorama registrado até 2020. A companhia visa expandir os trabalhos de monitoramento para mais fazendas de produtores parceiros a fim de alcançar a meta de contar 24 novas áreas monitoradas. 

Além da CI, a Agropalma possui parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), através de seu Programa Anta Amazônia. Realizado pela equipe da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), o projeto viabiliza que as partes cientificas envolvidas acessem as áreas protegidas pela empresa para estudar as antas que vivem nessas reservas.

A anta é o maior mamífero terrestre da América do Sul, considerada vulnerável à extinção sobretudo devido à perda de seu habitat, caça e colisões veiculares em rodovias, dentre outras ameaças. Ela é conhecida como a “jardineira das florestas” por atuar como um agente dispersor de sementes e contribuir para a manutenção da biodiversidade.

“A Agropalma é um importante parceiro para esse projeto. Suas reservas e plantios vem nos ajudando a entender como esses animais vivem na região. O suporte e o apoio da empresa colaboram com a pesquisa e com a nossa logística, tornando possível a realização do trabalho. Agradecemos muito pela colaboração neste mundo da conservação das antas”, afirma Patrícia Medici, coordenadora da INCAB e pesquisadora do IPÊ.

Adicionalmente, a empresa apoia o Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental (PPBio-AmOr), coordenado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pela Universidade de Bristol, no Reino Unido. Essa parceria estratégica permite o acesso da equipe do PPBio-AmOr às áreas protegidas pela Agropalma com apoio logístico de acomodação e alimentação. 

As pesquisas realizadas nessas áreas são cruciais para entender a biodiversidade regional e seu comportamento ao longo do tempo, evidenciando o papel decisivo das florestas protegidas pela companhia na mitigação dos impactos das mudanças do clima e mantendo as temperaturas mais baixas.

“Essa união entre a ciência e a indústria é fundamental para lidar com os desafios socioambientais da realidade do dia a dia, ao mesmo tempo em que se torna essencial para gerar conhecimento sobre a biodiversidade”, afirma Filipe França, professor titular na Universidade de Bristol e professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFPA.

À medida que as discussões que antecedem a COP30 se intensificam, a Agropalma contribui ativamente para os debates, levando não apenas seus casos de sucesso em proteção florestal, mas também sua visão sobre o futuro da bioeconomia na Amazônia.

“Nosso maior aprendizado em décadas de atuação na Amazônia é que a floresta não impõe limites – ela oferece oportunidades. Acreditamos que o verdadeiro desenvolvimento acontece quando transformamos a conservação em um motor de inovação e valor para toda a sociedade”, defende Brito. 

“A iniciativa privada não pode mais ser apenas parte da discussão sobre a floresta amazônica; ela precisa ser a vanguarda da solução. Nosso papel é demonstrar, com ações contínuas e resultados comprovados, que o desenvolvimento econômico e a floresta em pé não são objetivos opostos. Eles representam o único caminho sustentável para o futuro que desejamos e começamos a fazer hoje, juntos, apoiados na certeza de que somos a mudança que queremos ver no mundo”, acrescenta.

Tags: COP30EmpresasESGInvestimentosMeio AmbienteSustentabilidade
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