O Bitcoin continuou sua trajetória ascendente, pairando perto de um novo recorde nesta segunda-feira. A maior criptomoeda do mundo em valor de mercado segue impulsionada pela forte demanda dos investidores e por um conjunto de fatores macroeconômicos e políticos.
O Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 125.000 pela primeira vez no domingo, atingindo um pico de US$ 125.653,32. Na última cotação, a criptomoeda registrava alta de 1,88%, cotada a US$ 125.081,85, caminhando para a segunda sessão consecutiva de ganhos. No acumulado do ano, o Bitcoin já valorizou mais de 33%.
A alta sustentada do Bitcoin é atribuída a diversos fatores:
- Fluxo Institucional: A crescente entrada de investidores institucionais tem injetado liquidez e credibilidade no mercado.
- Política Americana: O mercado tem reagido positivamente a políticas mais amigáveis sob o governo do presidente dos EUA, Donald Trump.
- Integração Financeira: Uma conexão crescente entre o Bitcoin e os sistemas financeiros globais tem ampliado seu alcance.
- Dólar Fraco: A ascensão do Bitcoin coincide com um período de fraqueza do dólar americano em relação aos seus principais concorrentes. Alguns investidores buscam diversificar seus ativos devido à incerteza gerada pelas tensões comerciais e pelas tarifas impostas por Trump.
O índice do dólar – que mede a moeda americana contra uma cesta de divisas como o iene e o euro – ficou estável em 98,12, acumulando uma queda de quase 10% neste ano.
David Morrison, analista sênior de mercado da Trade Nation, observou que o Bitcoin disparou após cair brevemente abaixo de US$ 110.000 há pouco mais de uma semana, resultando em uma valorização de cerca de 13% desde 28 de setembro.
O analista destacou que o MACD (Convergência e Divergência da Média Móvel) diário subiu acentuadamente, indicando um aumento no momentum de alta. No entanto, ele ponderou que a criptomoeda pode precisar de um período de “consolidação” antes de ter chances de subir ainda mais.