O Halving do Bitcoin é um evento crucial no protocolo da criptomoeda, marcado pelo corte pela metade na recompensa que os mineradores recebem por cada bloco. Esta redução tem um impacto significativo na oferta de bitcoins no mercado, tornando-o um dos momentos mais importantes para a comunidade e investidores.
A cada período de aproximadamente 4 anos, ou a mineração de 210.000 blocos, a quantidade de Bitcoins gerados a cada intervalo de 10 minutos é reduzida pela metade. Historicamente, essa diminuição de 50% na taxa de emissão tem sido associada a aumentos substanciais no valor do BTC. Em 2012, 2016 e 2020, por exemplo, testemunhamos valorizações exponenciais, com incrementos de até 20 vezes nos meses subsequentes ao halving, que deve acontecer novamente em 2024, gerando grande expectativa dos investidores e mineradores da moeda.
Este fenômeno é uma característica fundamental do Bitcoin, contribuindo para sua escassez e valorização ao longo do tempo. Com a oferta limitada e a demanda contínua, o halving continua a atrair interesse e especulação no mercado financeiro e entre os entusiastas da criptomoeda.
Há 15 anos nascia o Bloco Gênesis
Há exatos 15 anos, o criador do BTC adicionou a manchete principal do jornal britânico The Times ao Bloco Gênesis: “Chanceler à beira do segundo resgate para os bancos”, em tradução livre para o português.
“Esse dia representa o início de uma nova era, comprovadamente eficaz em diversas situações. Apesar de sua volatilidade, o Bitcoin não é apenas um ativo digital, mas também uma reserva de valor. Portanto, a Bipa se orgulha de participar deste universo, facilitando a incorporação dessa tecnologia aos seus usuários e simplificando suas vidas“, declara Luiz Parreira, CEO da Bipa, uma conta digital integrada ao Bitcoin.
O Bitcoin permaneceu por um período considerável no campo teórico. Somente em 22 de maio de 2010, Laszlo Hanyecz, programador norte-americano na Flórida, quebrou essa barreira ao usar 10 mil BTC para comprar duas pizzas, marcando o início tangível da criptomoeda como meio de troca.
Já em 31 de outubro de 2008, Satoshi Nakamoto apresentou o whitepaper do Bitcoin, as bases de uma moeda digital independente de bancos, governos e intermediários. Enquanto os bancos centrais recorriam à impressão incessante de dinheiro, o Bitcoin prometia um sistema “peer-to-peer”, baseado em criptografia, que não exigia confiança de terceiros e possibilitava a auto custódia.
Diferente das moedas tradicionais, que podem ser impressas sem controle, o Bitcoin possui um teto máximo de 21 milhões de unidades. Esse limite implica que a inflação é controlada e previsível, tornando-o um ativo deflacionário devido à sua oferta limitada e redução planejada.
“Essa percepção de raridade e sua crescente demanda contribuem para sua valorização contínua. Este ciclo de oferta decrescente é único em comparação com as moedas tradicionais. Em um mundo onde bancos estavam imprimindo dinheiro desenfreadamente, o Whitepaper do Bitcoin representou uma alternativa sólida para o mercado”, diz Luiz Parreira.
No cenário atual, cada unidade de Bitcoin vale US$ 42.265,86, com uma capitalização de mercado total de US$827.767.974.637, conforme indicado pelo portal Coingecko.