O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 672,9 milhões para a Unipar Carbocloro S.A. realizar a modernização tecnológica e unificação de métodos produtivos da Fábrica de Cubatão, em São Paulo. Com isso a empresa produzirá com maior eficiência energética e com redução nas emissões de CO2.
Com R$ 400 milhões do Fundo Clima e R$ 272,9 milhões do BNDES Finem Meio Ambiente, a Unipar substituirá as tecnologias de mercúrio e diafragma por uso exclusivo da tecnologia de membrana na sua produção. Durante a implementação do projeto, serão gerados 1.232 empregos diretos e indiretos.
“O Brasil tem grande potencial para liderar o processo de transição energética no mundo e o Fundo Clima é um importante instrumento para essa finalidade. O projeto aprovado pelo BNDES contempla a implementação de uma tecnologia que vai promover a redução no consumo de energia e, sobretudo, contribuirá com a redução na emissão de mais de 70 mil toneladas de CO2 por ano”, explica o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.
A célula membrana tem como vantagem a produção de uma solução de soda cáustica mais pura e com menor consumo de energia, porque requer menor quantidade de vapor que a tecnologia diafragma. Com a modernização tecnológica e unificação de métodos produtivos concluídos, a Fábrica de Cubatão irá reduzir em até 70 mil toneladas sua emissão de CO2/GEE (Gases de Efeito Estufa) por ano (ano base 2020), representando uma redução de 18% do consumo em energia (vapor e elétrica). Esta economia de energia equivale à demanda residencial de cerca de 340 mil pessoas.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, “a modernização no processo de produção da unidade da Unipar está alinhada à política industrial do governo federal, que atua para promover a descarbonização na indústria e a transição para uma economia mais verde. O objetivo é expandir a capacidade produtiva nacional por meio da produção e da adoção de insumos, tecnologias e processos de baixo carbono, conferindo protagonismo às empresas brasileiras no mercado doméstico e internacional.”