O Bradesco Asset Management anunciou o lançamento de dois fundos de índice (ETFs) que permitem aos investidores brasileiros acessarem diretamente o mercado acionário chinês. Esses são os primeiros produtos do programa ETF Connect, uma parceria entre a B3 e as bolsas de Xangai e Shenzhen, que visa facilitar a conectividade entre os mercados de ETFs do Brasil e da China
Segundo a gestora, os fundos “B-Index Connect China Universal CSI 300” e “B-Index Connect China AMC ChiNext” são os primeiros no mercado a investirem em ações de empresas listadas nas Bolsas de Xangai e Shenzhen, e permitirão o acesso de investidores brasileiros aos índices CSI 300 e ChiNext.
Ambos os fundos estarão disponíveis para negociação na B3 a partir de 26 de maio de 2025, com investimento mínimo de R$ 100 e taxa de administração total de 0,40% ao ano (dividida igualmente entre as gestoras brasileira e chinesa) .
Para viabilizar esses ETFs, o Bradesco Asset firmou acordos com duas das maiores gestoras da Ásia: China Universal e China AMC. A presença do Bradesco na China desde 2011 facilitou essas parcerias, permitindo superar desafios operacionais e regulatórios.
Esses ETFs oferecem aos investidores brasileiros uma oportunidade de diversificação internacional, permitindo exposição a empresas chinesas sem a necessidade de abrir contas no exterior ou lidar com a conversão cambial. Além disso, os ETFs proporcionam liquidez imediata e benefícios fiscais, tornando-se uma opção atrativa para quem busca ampliar seu portfólio com ativos internacionais.
Os Exchange Traded Funds (ETFs), ou Fundos de Índice, são fundos de investimento que buscam replicar a performance de um índice de referência, como o Ibovespa (no caso de ETFs de ações brasileiras) ou índices de renda fixa. Eles funcionam como uma cesta de ativos, permitindo que o investidor, ao adquirir uma única cota, tenha exposição a diversos títulos ou ações que compõem o índice.