O balanço semestral do CAGED (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado no último dia 30 pelo Ministério do Trabalho, apontou que 1,3 milhão de empregos com carteira assinada foram gerados no Brasil no período de janeiro a junho de 2024. O número representa um aumento de 26,21% das contratações formais em comparação ao mesmo período do ano de 2023.
O saldo positivo entre admissões e demissões traz otimismo para empresas e empregados, apontando para um cenário de aquecimento e recuperação econômica do país. Segundo o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a meta é que o ano de 2024 seja encerrado com dois milhões de novos empregos gerados.
No acumulado de janeiro a junho, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no ano, com destaque para o crescimento do emprego no setor de Serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total.
A Indústria também apresentou saldo positivo de 242.314 no ano, com destaque para a Fabricação de Álcool (11.747) e a Fabricação de Embalagens de Material Plástico (7.786), seguida da Construção Civil (180.779), do Comércio (86.254) e da Agropecuária (73.809), setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.
O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com estabilidade (queda de R$ 5,15, -0,2%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.137,97). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%). O saldo também ficou positivo para mulheres (89.616), homens (112.089) e para a população com deficiência (+363).