A origem desse mecanismo se dá na Guerra Fria, onde soldados se escondiam em “abrigos subterrâneos” com forte estrutura, onde podiam se alimentar e descansar. A popularidade e a necessidade de bunkers variam ao longo do tempo e em diferentes regiões, dependendo das circunstâncias políticas, econômicas e de segurança. Bunkers podem variar em tamanho e complexidade, desde pequenos abrigos subterrâneos de emergência até instalações enormes e altamente fortificadas.
Em 1948, os abrigos antibombas começaram a ser construídos em vias publicas, predios e casas. A necessidade de bunkers em Israel está relacionada principalmente às ameaças de ataques de mísseis e foguetes de grupos militantes na região, como o Hamas na Faixa de Gaza e o Hezbollah no Líbano. Durante conflitos e momentos de tensão, a população civil é instruída a procurar abrigo em bunkers subterrâneos para se proteger contra ataques aéreos e lançamentos de foguetes.
A construção e a manutenção de bunkers são parte integrante da estratégia de defesa de Israel, dada a complexa e volátil situação geopolítica da região. Essas estruturas desempenham um papel importante na proteção da população civil e na manutenção da capacidade de defesa do país.
Existem três principais tipos de bunkers em Israel:
1. Os abrigos públicos são os mais antigos, os chamados Miklat Tziburi, com portas de aço possuindo vedação para gases.
2. Abrigos por edifício: Os edifícios possuem um bunker para todos os moradores, os chamados “Miklat’’, em sua maioria construídos em garagens.
3.Abrigo por moradia: Os prédios e casas mais modernas possuem um bunker exclusivo. Todas as moradias construídas a partir de 1993 devem ter o “Mamad”, que significa quarto de segurança. As paredes possuem entre 20 a 30 centímetros de concreto reforçado.