A Cerradinho Bioenergia aprovou um investimento de R$ 140 milhões para expandir a unidade industrial da Neomille em Chapadão do Céu, Goiás. A decisão, tomada pelo Conselho de Administração da companhia, visa aumentar em cerca de 30% a capacidade de produção da fábrica. Com a expansão, a unidade passará a processar um total de 1,2 milhão de toneladas de milho por ano.
Chapadão do Céu Neomille é a primeira planta de etanol de milho da CerradinhoBio, funcionando dentro do seu complexo industrial em Goiás. Hoje ela é uma das bases do modelo “flex” da companhia, que combina cana e milho como matérias-primas.
Além disso, com a expansão via subsidiária Neomille em Maracaju (MS), a capacidade total sobe para 13,6 milhões de toneladas de cana equivalente por safra. Em Maracaju (MS), a CerradinhoBio investiu cerca de R$ 1,08 bilhão no projeto Greenfield. Essa nova unidade de produção realiza um processamento inicial de cerca de 608 mil toneladas de milho, produzindo 266 milhões de litros de etanol, 161 mil toneladas de DDGS, 10 mil toneladas de óleo, além de gerar 51 GWh de energia.
O CEO da Cerradinho Bioenergia, Renato Pretti, destacou a competitividade do projeto, citando o menor investimento relativo e a rapidez na execução. A previsão é que a nova fase da fábrica comece a operar em agosto de 2026.
A empresa, que é 100% nacional e de capital aberto, produz etanol, açúcar, coprodutos do milho (DDGS e óleo) e energia elétrica. Atualmente, a Cerradinho Bioenergia opera em Chapadão do Céu (GO) e Maracaju (MS), com capacidade para processar 1,5 milhão de toneladas de milho e 6,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
A empresa está presente em projetos sociais como o Projeto Criança Doce Energia e o Projeto Florescer, que estão ligados à educação, formação e inclusão social em Chapadão do Céu. Também foi destaque no Prêmio Visão Agro Centro-Sul 2024, na categoria de bioenergia, reconhecendo seus esforços em inovação e sustentabilidade.