• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
quinta-feira, 21 agosto, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Mercado

Com 83% das buscas, Geração Z dita o ritmo do marketing digital

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
21/05/2025
em Mercado
A A
Geração Z domina 83% das buscas no Google e desafia marcas a repensarem suas estratégias digitais

LEIA TAMBÉM

Cade dá aval a operação bilionária entre Ultragaz e Supergasbras

Aegea anuncia a aquisição da Ciclus Rio por mais de R$ 1 bilhão

Composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, a Geração Z está moldando o futuro do consumo e da comunicação digital de maneira definitiva. Segundo dados do Think with Google, 83% dos brasileiros dessa faixa etária utilizam o Google como principal ferramenta para descobrir, pesquisar e comprar produtos. No mundo, o buscador processa uma média de 158,5 mil buscas por segundo, totalizando 5 trilhões de consultas em 2024, com a Geração Z liderando esse volume. Contudo, a transformação provocada por essa geração vai além da quantidade de pesquisas: trata-se de uma mudança de mentalidade.

Mais conectada e crítica do que qualquer geração anterior, os jovens Z não apenas buscam informações, eles interagem com o conteúdo, avaliam reputações e moldam tendências em tempo real. Segundo o InstitutoZ, 4 em cada 5 jovens dessa geração já deixaram de comprar um produto devido à má reputação da empresa, o que mostra a importância da ética e da coerência entre discurso e prática nas estratégias de marca. Além disso, quando o assunto é responsabilidade socioambiental das empresas, 59% dos consumidores da Geração Z veem com bons olhos parcerias entre empresas e organizações da sociedade civil, segundo levantamento da Ipsos. A velha comunicação publicitária, baseada apenas em persuasão direta, perdeu espaço.

“A Geração Z é a primeira nativa da cultura da busca. Eles cresceram hiperconectados, com acesso fácil à informação, e hoje usam o Google não só para comparar preços, mas como um filtro ético. Antes de consumir, querem entender a história da marca, seu posicionamento e seus impactos sociais. São críticos, exigentes e buscam mais do que produtos, querem verdade, representatividade e responsabilidade. Por isso, cada busca é uma chance de gerar conexões verdadeiras ou perder confiança”, analisa Luís Parrela, CEO da DBOUT Mídia, agência brasileira especializada em marketing digital para o setor de saúde.

As redes sociais também exercem influência direta sobre o processo de decisão. Segundo o International Civil Service Commission (ICSC), 85% da Geração Z recorre às redes sociais antes de realizar uma compra. Já um levantamento da Mavely revelou que 52% dos jovens da Geração Z compraram produtos seguindo recomendações de influenciadores. Essa realidade desvela um novo padrão: as redes sociais deixaram de ser apenas plataformas de entretenimento para se tornarem espaços de validação de consumo. De acordo com a Fundação Brasileira de Marketing (FBM), os jovens Z confiam fortemente em influenciadores, sendo que 60% deles preferem recomendações de criadores de conteúdo a conselhos de parentes e amigos (40%). 

Assim, não basta mais “estar presente” digitalmente: é necessário fazer uma verdadeira revisão estratégica. Empresas sem uma posição clara sobre temas como sustentabilidade, inclusão e saúde mental terão dificuldade em se manter relevantes. Por isso, o marketing digital para a Geração Z não pode ser estático. Estratégias tradicionais de marketing, baseadas em campanhas genéricas e comunicação unidirecional, não têm mais efetividade.

“O posicionamento deixou de ser opcional. Marcas que evitam assumir compromissos claros com causas importantes para a sociedade moderna estão, na prática, optando pela irrelevância para a Geração Z. Eles rejeitam fórmulas prontas e percebem de longe tentativas forçadas de se conectar. As marcas precisam parar de vender para começar a conversar. E se engana quem pensa que eles querem marcas perfeitas; eles querem marcas humanas, que sejam transparentes e tenham compromisso real com as causas que defendem”, explica Parrela.

A revolução provocada pela Geração Z não é apenas uma tendência passageira: ela redefine as bases do marketing digital contemporâneo. Mas estar presente no Google, nas redes sociais e em canais digitais é apenas o ponto de partida. O verdadeiro desafio está em construir relevância com base em valores sólidos, escuta ativa e compromisso com as causas que mobilizam essa geração. Além de acompanhar o ritmo das mudanças, as marcas precisam liderar conversas, agir com responsabilidade e responder com agilidade às expectativas desse novo consumidor, porque adaptar a estratégia não é mais uma questão de inovação, é uma questão de sobrevivência.

Tags: EmpresasGeração ZMarketingMercadoNegócios
Anterior

Mondelēz Brasil é reconhecida pelo ranking do Great Place to Work

Próximo

Pecuária em alta impulsiona o desenvolvimento de soluções digitais para o setor

João Pedro Camargo Corenciuc

João Pedro Camargo Corenciuc

Formação acadêmica Jornalismo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Leia também

Cade dá aval a operação bilionária entre Ultragaz e Supergasbras
Mercado

Cade dá aval a operação bilionária entre Ultragaz e Supergasbras

por João Pedro Camargo Corenciuc

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, por unanimidade, a parceria entre a Ultragaz, do grupo Ultrapar, e a...

Leia maisDetails
Aegea anuncia a aquisição da Ciclus Rio por mais de R$ 1 bilhão

Aegea anuncia a aquisição da Ciclus Rio por mais de R$ 1 bilhão

BTG acerta compra de cerca de R$ 1,5 bi em ativos de Vorcaro, controlador do Master

BTG negocia com Fluminense para viabilizar SAF

Nubank anuncia entrada em telecom

Fundador da Nubank vende US$ 432 milhões em ações da fintech

Intel recebe US$ 2 bilhões em um investimento da SoftBank

Intel recebe US$ 2 bilhões em um investimento da SoftBank

Ações da UnitedHealth saltam após voto de confiança de Warren Buffett 

Ações da UnitedHealth saltam após voto de confiança de Warren Buffett 

Próximo
Pecuária brasileira em alta impulsiona o desenvolvimento de soluções digitais para o setor

Pecuária em alta impulsiona o desenvolvimento de soluções digitais para o setor

Target decepciona com lucro e receita no 1º trimestre fiscal

Target decepciona com lucro e receita no 1º trimestre fiscal

Em cenário de incertezas com gripe aviária, Brasil pode colher recorde de 112,9 milhões de toneladas de milho segunda safra, avalia Agroconsult

Brasil pode colher recorde de 112,9 milhões de toneladas de milho segunda safra

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.