A mais recente edição do Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil indica o crescimento das trocas de bens entre os dois países no primeiro trimestre de 2024, alcançando o valor de US$ 18,8 bilhões, segunda maior marca na série histórica do comércio bilateral.
Esse valor foi influenciado pelo recorde nas exportações brasileiras para os EUA tanto em valor como volume. O Brasil vendeu US$ 9,8 bilhões para o mercado norte-americano no período, um crescimento de 19,5% em valor e de 33,1% em quantidade. O aumento ocorreu de forma disseminada entre todos os setores, levando também ao recorde nas exportações brasileiras de US$ 7,3 bilhões de produtos industriais.
Para 2024, a Amcham projeta aumento no comércio bilateral, orientado pelo crescimento das exportações brasileiras e pela expectativa de expansão das economias e, consequente da demanda, em ambos o Brasil e os EUA.
Pela primeira vez desde 2008, o Brasil obteve um superávit comercial com os EUA no primeiro trimestre do ano (US$ 855,6 milhões), refletindo o forte aumento das exportações brasileiras. Houve aumento em valor e quantidade em 8 dos 10 principais produtos exportados para os EUA, como petróleo bruto, óleos combustíveis, café não torrado, aeronaves, suco de laranja, ferro gusa e equipamentos de engenharia civil, o que demonstra a diversidade da pauta exportadora brasileira.
“O resultado positivo do comércio de bens entre Brasil e EUA neste início de ano reforça a importância da nossa parceria bilateral. O Brasil tem nos EUA um mercado prioritário e em expansão para os seus produtos, sobretudo de maior valor agregado. No ano que em que comemoramos 200 anos de relações diplomáticas, a expectativa da Amcham é de que o comércio bilateral continue a crescer, alcançando novos recordes em vários indicadores”, destaca Abrão Neto, CEO da Amcham.