A Copel exerceu seu direito de preferência para adquirir 100% das ações da Geração Céu Azul (GCA), da Neoenergia (NEOE3), que detinha 70% de participação no Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI), pelo valor de R$ 984 milhões. A Copel já possuía os 30% restantes da CEBI. Após a transação, a Copel vendeu a totalidade do CEBI para a empresa tcheca Energo Pro (DK Holding Investments, SRO) por R$ 1,55 bilhão.
A transação previa justamente a alienação de 100% das ações da Geração Céu Azul. Segundo comunicado da Neoenergia na época, a operação estava sujeita a eventual exercício do direito de preferência por parte da Copel.
A Copel GeT recebeu à vista um sinal correspondente a 10% do valor total da venda, enquanto o saldo restante será pago pelo compradora até a conclusão da transação, sujeito aos ajustes usuais para esse tipo de operação. O fecho de ambas as transações depende ainda do cumprimento das condições típicas desse tipo de negócio.
A contribuição ambiental de Baixo Iguaçu vai além da regularização da vazão. Uma das principais iniciativas de preservação adotadas pelo empreendimento foi o isolamento de uma Área de Proteção Permanente (APP), abrangendo 100 metros a partir da cota do reservatório, para a realização de atividades de reflorestamento.
Nesse perímetro, será implantado um cordão de floresta nativa ao redor do reservatório, além da criação de um corredor de biodiversidade que conectará a área ao Parque Nacional do Iguaçu.