Demanda por alimentos deve superar produção até 2050

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O levantamento da FAO (Food and Agriculture Organization), agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para a Alimentação e a Agricultura, divulgado em janeiro deste ano, estima que no ritmo atual de consumo, em 2050 será necessário produzir 60% a mais de comida, 50% a mais de energia e 40% a mais de água. O cenário acende um alerta: se nada for feito, estaremos produzindo menos do que o necessário para alimentar a população mundial.

Atualmente, mais de 2 bilhões de pessoas já enfrentam algum grau de insegurança alimentar, segundo a ONU. Para evitar que esse número cresça ainda mais, é fundamental acelerar a adoção de soluções tecnológicas e sustentáveis no agronegócio.

Segundo Luís Schiavo, CEO e fundador da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras, o caminho para virar esse jogo está no uso inteligente dos recursos disponíveis.

Criada em 2014, em Campo Novo do Parecis (MT), a Naval Fertilizantes é uma empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras de soja, milho, milho pipoca, arroz, feijão, algodão, girassol, cana de açúcar e pastagens. Em junho/2024, a marca entra para o franchising com o objetivo de expandir o negócio. Em cinco anos, a meta é chegar a mais de mil unidades, em todas as regiões agrícolas do país e faturar acima de R$ 2 bilhões.

“Produzir mais sem precisar abrir novas áreas para o cultivo é um dos maiores desafios do agronegócio moderno e também uma das principais soluções para garantir a segurança alimentar global de forma sustentável. Para isso, a palavra-chave é eficiência, que implica em tirar o máximo potencial da terra cultivada, com inteligência, inovação e, sobretudo, respeito ao meio ambiente”, diz Shiavo.

“Produzir mais com menos é o grande desafio. Isso passa por utilizar fertilizantes de forma correta e estratégica, aplicar agricultura de precisão para otimizar insumos e investir em tecnologias”, explica.

Combinar práticas modernas de manejo com tecnologias de alto desempenho, como drones, que permitem um olhar mais atento e eficiente sobre a lavoura, associadas à utilização de fertilizantes de forma correta e estratégica e aplicação de agricultura de precisão para otimizar insumos é o caminho para melhorar a produtividade sem expandir a área cultivada. “Isso não oferece apenas uma vantagem competitiva, mas representa uma necessidade global e urgente”, finaliza Schiavo.

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