A Ease Labs Pharma, pioneira no mercado de produtos à base de Cannabis no Brasil, anuncia fechamento de rodada de R$ 40 milhões, inaugurada pelo Itaú BBA e agora com a entrada dos fundos Airborne, Bullside e L5 Capital, além do mineiro João Rios, atuante no setor de distribuição global de produtos com forte atuação nos EUA. A rodada ainda contou com o aumento da posição do atual investidor Jay Barker, empresário atuante no mercado global de cannabis, para investimento em expansão comercial.
“Com a evolução dos negócios da Ease Labs voltados para o mercado público e privado brasileiro, bem como movimentos regulatórios em outros países, é o momento ideal de expansão comercial do grupo. Temos planos bem avançados para nossa atuação tanto nacional quanto internacional, estamos preparados em termos de novos produtos para um crescimento comercial ainda mais robusto, e entendemos que agora é o momento de solidificar a liderança e nosso posicionamento no mercado”, afirma Gustavo Palhares, CEO e cofundador da Ease Labs.
Em 2022, a farmacêutica atraiu o fundo de investimentos MadFish, pertencente ao tenista mineiro Bruno Soares, que liderou a rodada com aporte de R$12 milhões. A captação, realizada com a assessoria da boutique mineira VS1 Capital, fez parte do plano de expansão da companhia, sendo aplicados, inicialmente, no aumento de vendas e nos objetivos de longo prazo. À época, os investidores se juntaram aos fundos de VC (Venture Capital BizHub) e ALF, e à gestora Impacto Hub, na capitalização da empresa. Já em 2023, a Ease Labs assinou uma linha de venture debt com o Itaú/BBA, no valor de R$15 milhões, e agora com R$25 milhões adicionais, a companhia divulga a rodada de R$40 milhões fechada em Janeiro de 2024.
Com o novo aporte, a empresa pretende investir em expansão comercial da sua linha de produtos próprios e produção para entrada em grandes programas públicos como a recente licitação ocorrida no Estado de São Paulo, para distribuição no canal público estadual, bem como para estruturação de uma operação no continente Asiático, especificamente na Tailândia.
Desde a publicação da RDC 327 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), regulamentação que representou o marco principal da Cannabis no país, a procura por tratamentos com a substância tem aumentado. Segundo a consultoria Kaya Mind, o mercado de Cannabis deve chegar a 1 bilhão de reais no Brasil somente em 2024, com mais de 10% disso sendo movimentado apenas pelo SUS – projeções que podem ser antecipadas caso haja uma ampliação do mercado público.
