Um atlas sobre a produção de hidrogênio verde na Bahia, foi apresentado nesta quarta-feira (7), na COP 28 (28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas), que ocorre em Dubai, nos Emirados Árabes. O Brasil é visto como um dos potenciais líderes na criação de hidrogênio de baixo carbono.
Considerado como “combustível do futuro”, o hidrogênio verde pode ser utilizado para descarbonização da siderurgia e da petroquímica – também poderá mover transportes de cargas -, tudo isso sem gerar poluição.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, disse na conferência que devem ser produzidas 66 milhões de toneladas de hidrogênio verde no estado – assunto que interessou investidores internacionais. Outros estados nordestinos devem receber recursos privados para a produção do gás, como o Ceará.
O hidrogênio verde é formado com a quebra da molécula de água para a captação do elemento é feita com energia limpa. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), informou que o Brasil tem potencial para produzir até 1,8 bilhão de toneladas por ano.
Durante a COP 28, a Unigel, maior fabricante brasileira de fertilizantes nitrogenados, recebeu um prêmio da ONU pelo projeto de construção de uma fábrica de hidrogênio verde e amônia verde em Camaçari, na Bahia.