Funcionários 40+ ocupam lugar da Gen Z no trabalho

Estudo mostra que 30% dos recrutadores preferem contratar trabalhadores mais velhos aos profissionais da nova geração

Um levantamento conduzido pela empresa Resume Builder acerca dos comportamentos da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) revelou que os gestores estão inclinados a contratar trabalhadores mais maduros. Essa pesquisa, realizada nos Estados Unidos, analisou a integração dessa geração no mercado de trabalho e apresenta dados que merecem destaque.

De acordo com a pesquisa, 30% dos respondentes admitiram ter demitido um membro da Geração Z dentro de apenas 30 dias após o início do emprego. Esse dado revela um desafio significativo na integração e retenção dessa geração no ambiente profissional.

Por outro lado, a preferência dos recrutadores também se destaca, com 30% deles indicando uma inclinação para contratar trabalhadores mais velhos em vez de profissionais da nova geração. Essa preferência levanta questões sobre a percepção das habilidades, experiência e confiabilidade entre diferentes faixas etárias no mercado de trabalho.

Numerosos jovens da geração Z concluíram seus estudos durante a pandemia, enfrentando como principal desafio ou benefício o trabalho remoto – uma modalidade que atualmente não é amplamente adotada por muitas empresas, embora a flexibilidade seja um dos atrativos mais significativos para os profissionais pós-pandemia. Apesar da preferência pelo trabalho remoto e híbrido, muitas empresas estão querendo retornar ao trabalho presencial.

No entanto, esse movimento tem revelado uma mudança no mercado de trabalho: lideranças de Recursos Humanos têm observado que existe uma resistência da geração Z a essa mudança, resultando na contratação de talentos mais maduros.

Por não se adequar a cultura do comando e controle ou a liderança tóxica, muitos jovens estão buscando empreender ou apostam em oportunidades com o trabalho gig ou priorizam trabalhar em uma empresa com programas flexíveis. Cada geração traz uma tendência para o mercado de trabalho e não seria diferente com a geração Z, em que muitos se formaram durante a pandemia e conseguiram provar e aprovar que é possível ser produtivo trabalhando fora do escritório.

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