O Ibovespa atingiu um marco histórico na última terça-feira (20), fechando acima dos 140 mil pontos pela primeira vez, renovando sua máxima pelo segundo dia consecutivo. O principal índice da bolsa brasileira registrou alta de 0,34%, encerrando o pregão em 140.109,63 pontos, superando o recorde anterior de 139.636 pontos alcançado na segunda-feira (19).
O otimismo em relação ao mercado brasileiro é reforçado por análises de grandes instituições financeiras. Um relatório recente do Morgan Stanley projeta que a tendência de alta do Ibovespa pode se manter no médio prazo, com a possibilidade de o índice alcançar os 189 mil pontos até meados de 2026. O banco elevou sua recomendação para o Brasil para a categoria “overweight”, indicando uma visão otimista sobre o cenário local.
O desempenho positivo do Ibovespa é impulsionado por um movimento de reprecificação por parte dos investidores, que ajustam suas expectativas diante do cenário econômico atual. No âmbito internacional, o foco permanece nas decisões do governo dos Estados Unidos, especialmente em relação a possíveis novos acordos tarifários e às incertezas fiscais, que influenciam o apetite por risco global.
No cenário doméstico, o mercado começa a precificar uma provável desaceleração na curva de juros, com expectativas de que a taxa Selic se mantenha estável no curto prazo. Esse panorama contribui para um ambiente mais favorável aos investimentos em renda variável, atraindo capital para a bolsa brasileira.
O dólar registrou alta no período, revertendo a queda da véspera. A moeda norte-americana avançou 0,26%, fechando o dia cotada a R$ 5,6692. Durante o pregão, a máxima do dólar foi de R$ 5,6831. Na segunda-feira, a divisa havia encerrado o dia em baixa de 0,25%, valendo R$ 5,6546.